
Sem mencionar o nome do ministro, ele classificou dessa forma quem "d� a canetada" ap�s ouvir relato sobre uma conversa escutada "atr�s da �rvore", refer�ncia ao vazamento dos di�logos do grupo de empres�rios.
"Vimos h� pouco empres�rios tendo sua vida devassada, recebendo visita da Pol�cia Federal porque estavam privadamente discutindo um assunto que n�o interessa qual seja", disse ele.
"Eu posso pegar meia d�zia aqui, bater um papo e falar o que bem entender. N�o � porque tem um vagabundo ouvindo atr�s da �rvore a nossa conversa que vai querer roubar nossa liberdade. Agora, mais vagabundo do que esse que est� ouvindo a conversa � quem d� a canetada ap�s ouvir o que ouviu esse vagabundo."
Bolsonaro tamb�m falou que problemas internos do pa�s s�o maiores que os externos e falou na exist�ncia de "maus brasileiros".
"Temos problemas externos. Mas nossos maiores problemas s�o internos. S�o maus brasileiros que n�o t�m qualquer respeito com a popula��o, com a fam�lia, com as mulheres, com a propriedade privada, com as religi�es. Quer o poder pelo poder."
A declara��o ocorre dias antes dos atos previstos para ocorrer no pr�ximo dia 7 de Setembro, Bicenten�rio da Independ�ncia do pa�s, que o presidente pretende transformar em demonstra��o de apoio pol�tico � sua candidatura � reelei��o. Na mesma data no ano passado, Bolsonaro chamou Moraes de canalha.
O comportamento do presidente no ato � imprevis�vel. A ala pol�tica do Pal�cio do Planalto vinha tentando esfriar os �nimos do presidente em rela��o ao ato de Copacabana, onde h� previs�o de maior carga pol�tica.
Bolsonaro sempre demonstrou interesse que o ato fosse de grandes propor��es, a fim de demonstrar apoio popular. Contudo, chegou a sinalizar que n�o discursaria, a fim de n�o repetir o confronto gerado no Dia da Independ�ncia no ano passado, quando chamou Alexandre de Moraes de canalha.
A autoriza��o pelo ministro de busca e apreens�o contra empres�rios bolsonaristas, contudo, acirrou os �nimos. O comportamento do presidente para o ato ainda � imprevis�vel.