Um dia ap�s ter sofrido a��o de busca e apreens�o determinada pela Justi�a Eleitoral por supostos problemas com a formata��o de seu material de campanha, o candidato Sergio Moro (Uni�o Brasil) modificou as pe�as de propaganda.
O candidato ao Senado do Paran� agora se apresenta como "Juiz Moro", e os nomes de seus dois suplentes, Luis Felipe Cunha e Ricardo Guerra, aparecem com maior destaque.
A justificativa para a a��o do TRE no s�bado (3) foi o tamanho dos nomes dos suplentes, que n�o cumpririam a determina��o legal de ser no m�nimo 30% do que � destinado ao titular da chapa.
A decis�o de acrescentar a palavra "juiz" antes do nome de Moro j� havia sido tomada, por sugest�o da dire��o nacional do Uni�o Brasil, conforme mostrou a coluna Painel, da Folha de S.Paulo. A avalia��o � que isso ajuda a fixar no eleitor o legado da Lava Jato.
Com a a��o determinada pelo TRE, a estreia do novo material foi antecipada. Segundo Gustavo Guedes, coordenador jur�dico da campanha, o material antigo n�o feria a legisla��o.
"H� jurisprud�ncia de que o crit�rio principal deve ser a efetiva visualiza��o dos nomes dos suplentes, e isso estava claro nas nossas pe�as. Esse � o ponto, e n�o ficar discutindo se est� 27%, ou 29% do tamanho do titular", afirma.
Ele diz que, independente da estreia do novo material de campanha, pedir� � ju�za que determinou a busca que reconsidere a sua decis�o. "H� uma discuss�o se esse percentual tem que se ater ao tamanho das letras ou � �rea ocupada pelo nome. O fato � que nossa marca � bem mais vis�vel do que a de advers�rios como o senador Alvaro Dias", diz Guedes.
A busca e apreens�o ocorreu na casa de Moro porque foi este o endere�o fornecido quando do registro da candidatura. "Era o endere�o que t�nhamos naquele momento, n�o havia escrit�rio pol�ico", afirma o advogado.
Moro foi �s redes sociais logo ap�s a a��o para criticar o PT, que fez o pedido � Justi�a Eleitoral. "Isso � muito velha pol�tica, coisa que se fazia 20 anos atr�s. O grande objetivo era criar um fato pol�tico em cima dessa situa��o", diz Guedes.