
C�rmen atendeu a pedido da coliga��o de Lula. Em 19 de agosto, Eduardo publicou no Twitter, Facebook e Instagram uma montagem afirmando que "Lula e PT apoiam invas�es de igrejas e persegui��o de crist�os".
Na mesma imagem, h� recortes de not�cias sobre a persegui��o de religiosos na Nicar�gua e de declara��es do PT e de Lula sobre o presidente Daniel Ortega.
A campanha de Lula argumentou ao TSE que as not�cias foram retiradas de contexto.
A publica��o "deturpou e descontextualizou quatro not�cias a fim de gerar a falsa conclus�o, no eleitor, de que o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores apoiam invas�o de igrejas e a persegui��o de crist�os", afirmou a a��o.
C�rmen considerou que as publica��es de Eduardo n�o s�o "cr�ticas pol�ticas ou leg�tima manifesta��o do pensamento". "O que se tem � mensagem ofensiva � honra e imagem de pr�-candidato � presid�ncia da Rep�blica, com divulga��o de informa��o sabidamente inver�dica", afirmou a ministra.
Ela determinou que as redes sociais apaguem as publica��es em 24 horas.
Pesquisa Datafolha divulgada na semana passada mostrou que religi�o e pol�tica t�m de estar de m�os dadas em prol do pa�s para 56% dos eleitores. Outros 60% consideram que � mais importante um candidato defender valores familiares do que ter boas propostas para a economia.
O discurso da defesa da fam�lia � central para Jair Bolsonaro (PL), que est� atr�s de Luiz In�cio Lula da Silva (PT) na disputa do primeiro turno: ele tem 32%, ante 45% do antecessor.
Em outro processo, a ministra Maria Claudia Bucchianeri determinou a exclus�o de fake news das redes sociais sobre encontro de Lula com Suzane Von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais.
A magistrada determinou, nesta segunda-feira (5), que sejam fornecidos dados para identifica��o dos respons�veis por uma s�rie de p�ginas no Twitter que divulgaram montagem sobre o falso encontro.
Bucchianeri tamb�m negou, em outro caso, pedido da coliga��o de Lula para excluir publica��es de Eduardo Bolsonaro, da ex-ministra Damares Alves, do empres�rio Salim Mattar com cr�ticas � fala em que o petista se refere a parte do agroneg�cio como "fascista".
"N�o encontro presentes os pressupostos autorizadores da sempre excepcional interven��o desta Casa no livre mercado de ideias pol�ticas (fato sabidamente inver�dico ou gravemente descontextualizado), especialmente porque, ao que tudo indica, o caso � de emiss�o de falas que, bem ou mal, deram ensejo a m�ltiplas interpreta��es", escreveu a ministra.