A taxa inclui os entrevistados que escolheram os dois candidatos dentre aqueles em quem n�o votariam de jeito nenhum (5%), bem como aqueles que declararam rejeitar todos os presidenci�veis (1%).
O �ndice explica o fracasso, at� agora, da estrat�gia da chamada "terceira via", que busca eleitores contr�rios � polariza��o.
Lula e Bolsonaro tamb�m s�o as principais op��es de quem n�o escolhe a dupla como primeira alternativa de voto. Ambos t�m taxa de 25% nesse grupo, contra 12% de Ciro Gomes (PDT) - a margem de erro nessa fatia � de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
Entre os que n�o querem o atual ou o ex-presidente, Bolsonaro tem a maior rejei��o: 57%, contra 45% de Lula. Esse grupo tamb�m opta mais pelo petista (38%) do que pelo atual mandat�rio (24%) num eventual segundo turno. A taxa dos que pretendem anular o voto, por�m, � alta: 32%. Outros 6% dizem n�o saber.
No quadro geral da disputa, a mais recente pesquisa do Datafolha mostrou um cen�rio est�vel, com Lula liderando a corrida de primeiro turno com 45%, ante 34% de Bolsonaro.
O presidente, contudo, oscilou positivamente dois pontos, dentro da margem de erro, e nominalmente esta � a menor dist�ncia entre eles desde maio de 2021.
Realizado na quinta (8/9) e nesta sexta (9/9) da semana passada, o levantamento assim p�de medir o impacto imediato das grandes manifesta��es comandadas pelo presidente por ocasi�o do 7 de Setembro, na quarta.
Bolsonaro participou de com�cios paralelos a eventos oficiais para o mesmo p�blico em Bras�lia e no Rio, e em S�o Paulo houve concentra��o na avenida Paulista.
Durante e ap�s os atos, em que o presidente evitou criticar o sistema eleitoral e estimulou o golpismo expl�cito para os apoiadores, seus aliados montaram uma grande rede de distribui��o de mensagens dando a ideia de que haveria uma "virada" em curso.