Nove candidatos disputam uma vaga ao Senado por Minas Gerais. Desses, sete apostaram nos jingles como estrat�gia de campanha. A maioria deles tenta associar o concorrente ao Senado tanto aos presidenci�veis quanto aos pleiteantes ao governo do estado.
Conhe�a os candidatos ao Senado e ou�a os jingles.
Alexandre Silveira (PSD)
Candidato � reelei��o, Alexandre Silveira � o candidato de Lula (PT) e Alexandre Kalil (PSD). Na chapa, Virg�lio Guimar�es (PT) e Cida Lima (PT) s�o os suplentes. Na campanha, Silveira apostou em dois jingles. O primeiro � uma vers�o do jingle do presidenci�vel petista, associando o refr�o “Lula l�” ao senador. A letra tamb�m afirma que a uni�o dos candidatos vai fazer “Minas feliz de novo”.
No outro jingle, Silveira faz uma vers�o da m�sica “N�o quero dinheiro”, do Tim Maia. Na m�sica, o senador conta sua trajet�ria de vida e, trata, tamb�m, de pautas que considera importantes, como a Lei Paulo Gustavo, de financiamento do setor cultural. Lula e Jos� Alencar, ex-vice-presidente da Rep�blica, s�o citados na letra.
Bruno Miranda (PDT)
O atual vereador de Belo Horizonte Bruno Miranda tamb�m concorre a uma vaga no Senado com os suplentes Henrique Braga e Ivayr Soalheiro. Em seu jingle o candidato evidencia sua rela��o com o estado de Minas Gerais e direciona os versos aos eleitores mineiros: “Minas s� tem a ganhar”.
Cleitinho Azevedo (PSC)
Deputado estadual desde 2018, o empres�rio e m�sico Cleitinho canta o pr�prio jingle, uma par�dia da m�sica “Tem cabar� essa noite”, de Nattan e Nivaldo Marques. O candidato ao Senado usou a letra para criticar o sistema pol�tico, alfinetando o Supremo Tribunal Federal (STF).
A chapa de Cleitinho conta com Alex Diniz (PSC) e Wander de Sousa (PSC) como suplentes.Irani Gomes (PRTB)
O empres�rio e pastor evang�lico Irani Gomes foi um dos l�deres da greve dos caminhoneiros, em 2018. Disputando pela primeira vez uma vaga na pol�tica, Irani se apresenta como um homem conservador e capaz de organizar o pa�s em seu jingle. A m�sica � um forr�, com uma melodia que lembra uma can��o natalina.
A chapa do pastor tem como suplentes Petronio (PRTB) e Oseas Soares (PRTB).
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Marcelo Aro (PP)
Ex-vereador de Belo Horizonte e deputado federal desde 2014, Marcelo Aro lan�ou tr�s jingles na sua campanha ao Senado. As m�sicas s�o intercaladas com trechos de discursos do candidato.
No primeiro deles, Aro se apresenta como um sonhador, que quer cuidar de Minas Gerais e relembra mineiros como JK e Tiradentes.
Na outra pe�a publicit�ria, Aro se apresenta para os eleitores como o l�der de Zema no Congresso. Al�m de uma pessoa que fala pouco e trabalha muito. Ou�a o terceiro jingle da campanha da chapa que tem como suplentes Camila Soares (Avante) e Teteco (MDB).
Pastor Altamiro Alves (PTB)
Empres�rio e diretor da Rede Universo TV, o pastor Altamiro Alves concorre, pela primeira vez, a um cargo p�blico. No jingle, o candidato se apresenta como “homem de Deus” e fixa o seu n�mero.
Junto com o pastor, a chapa conta com Leonardo Soltz (PTB) e Julio Hubner (PTB) como suplentes.
Sara Azevedo (PSOL)
A professora da rede p�blica e candidata ao Senado Sara Azevedo (PSOL), ao lado dos suplentes Artur Souza e Manuel Cipriano, apresenta em sua m�sica oficial de campanha a esperan�a de um novo mundo, evidenciando a educa��o.
Em uma das estrofes � cantado: “O novo mundo j� n�o pode esperar, nem um minuto sequer. Acho que deu pra sacar, prefiro livros do que ter que atirar”. A m�sica ser� lan�ada oficialmente ainda esta semana, nas redes sociais da candidata.
Outros candidatos
Os outros dois candidatos ao Senado n�o divulgaram jingles em suas contas oficiais. Dirlene Marques (PSTU) professora aposentada da UFMG, acompanhada de Victoria Mello (PSTU) e Adriano Cavalheiro (PSTU) como suplentes, afirma ao Estado de Minas que a decis�o foi tomada por quest�es financeiras, sendo o incentivo p�blico de campanha “desigual” , assim a estrutura da campanha permitiu condi��es de fazer o jingle.
J� Naomi de Almeida (PCO), professor da rede p�blica de Contagem, na regi�o metropolitana, e os suplentes Ant�nio Barnab� (PCO) e Dalila de Almeida (PCO), n�o se manifestaram ao pedido do Estado de Minas.