
O presidente Jair Bolsonaro (PL) discursou nesta sexta-feira (16/9) em Prudent�polis, no Paran�, onde vive uma comunidade ucraniana radicada. Durante com�cio composto tamb�m por simpatizantes, em frente � catedral ucraniana, o chefe do Executivo comentou sobre a guerra local com a R�ssia, afirmando que o Brasil “torce pela paz” e que o pa�s “tudo far�, como vem fazendo, para que essa paz seja alcan�ada”.
“� uma satisfa��o muito grande retornar ao meu estado do Paran� e notar, como em qualquer outro lugar do nosso pa�s, que as cores que predominam s�o verde e amarelo. Voc�s, em grande parte, t�m um pa�s de origem, um pa�s pac�fico, um pa�s tamb�m produtor rural em que, nas bandeiras de l�, imperam as mesmas cores da bandeira daqui. Somos irm�os, queremos o bem um do outro, torcemos pela paz. E o Brasil tudo far�, como vem fazendo, para que essa paz seja alcan�ada”, apontou.
“Somos uma grande na��o aqui. Temos tudo. Costumo dizer que somos a terra prometida. Aqui � um peda�o do para�so, com toda a certeza. Temos aquilo que quase ningu�m tem mundo afora. E o mais importante, um povo miscigenado que, cada vez mais, se inteira, se informa e, cada vez mais, quer produzir para o Brasil. O agroneg�cio � a locomotiva da nossa economia e o trabalho de voc�s nos garante a seguran�a alimentar e a de mais de 1 bilh�o de pessoas ao redor do mundo.”
Bolsonaro destacou ainda melhoras na economia e disse que “o Brasil vai indo muito bem”. “Por mais que o outro lado tor�a, o Brasil cada vez mais diminui a taxa de desemprego, cada vez mais o PIB cresce”, completou.
O chefe do Executivo tamb�m voltou a criticar a lideran�a de pa�ses da Am�rica do Sul, como a Venezuela, e relatou que tem orado para que “o povo brasileiro n�o sinta as dores do comunismo”.
“O Brasil come�a uma nova era com o nosso governo. Sempre quando acordo, e o local aqui � oportuno para dizer isso, pela hist�ria de vida do seu povo. Sempre quando acordo, tenho quase que uma rotina: dobro meus joelhos e rezo um Pai Nosso e pe�o uma coisa ao nosso Deus: Que o povo brasileiro n�o sinta as dores do comunismo. N�s somos um povo livre, trabalhador, que n�o quer experimentar o que outros pa�ses v�m experimentando ao redor do mundo. Eu sempre pe�o que comparem o Brasil com outros pa�ses, bem como com a Am�rica do Sul”.
Campanha eleitoral
Em busca de votos, Bolsonaro caracterizou as elei��es de 2 de outubro como uma “bifurca��o”. “Temos pela frente uma bifurca��o, uma decis�o que todos devemos tomar na luta do bem contra o mal. O bem sempre venceu e vencer� novamente.”
“O povo, mesmo em momentos dif�ceis, fez valer a sua vontade e pe�o a todos que decidam, que participem, porque sabemos que l� na frente todos seremos julgados, n�o s� pelas a��es, mas pelas nossa omiss�es. E o povo brasileiro n�o fugir� � luta. A hist�ria dos nossos povos far� o futuro do nosso Brasil.”
Em aceno � comunidade ucraniana, Bolsonaro ainda arriscou uma frase em ucraniano, em meio �s falas, que significa “Salve a Ucr�nia”. Neste momento, foi ovacionado pelos presentes.
O presidente tamb�m voltou a destacar pautas ideol�gicas. “Temos um presidente que acredita em Deus, que respeita a fam�lia brasileira e deve lealdade ao seu povo. Um presidente que n�o quer nem ouvir falar em liberar drogas no pa�s, um presidente que defende a vida desde a concep��o, que s� tem uma coisa em seu cora��o, o bem estar do seu povo.”
E pediu votos a aliados locais, como o candidato ao Senado, Paulo Eduardo Martins (PL). “Pe�o que colaborem com o Brasil votando nele para o Senado. Temos v�rias outras autoridades que buscam elei��o ou reelei��o e voc�s sabem muito bem como devem escolher cada uma dessas pessoas.”
Horas antes, o chefe do Executivo participou de uma motociata. A previs�o � de que, � tarde, viaje para Londrina, onde tamb�m seguir� em motociata e far� com�cio at� o fim da noite.
Para assistir � chegada de Bolsonaro, o prefeito de Prudent�polis, Osnei Stadler (Uni�o Brasil), liberou do trabalho servidores do munic�pio por meio de publica��o no Di�rio Oficial. No texto, o prefeito diz considerar a visita do presidente um "momento hist�rico" e alegou que n�o haver� qualquer preju�zo aos cofres p�blicos, j� que a libera��o foi autorizada desde que haja compensa��o de hor�rio ou desconto no sal�rio.