
Eles cobram reajustes salariais, pois est�o sem aumento h� mais de 15 anos. A decis�o de paralisa��o, informam integrantes do movimento, foi tomada depois de os contratados da embaixada em Lisboa terem os contracheques corrigidos em julho entre 8% e 13%.
Segundo o embaixador Wladimir Valler Filho, c�nsul-geral em Lisboa, o aviso de greve j� foi comunicado oficialmente ao Itamaraty, para que todas as provid�ncias sejam tomadas. Ele assegura, por�m, que espera bom-senso e serenidade por parte dos terceirizados para que as elei��es transcorram tranquilamente na capital portuguesa. “Estamos seguindo rigorosamente o calend�rio estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). At� agora, n�o houve imprevistos”, diz.
As vota��es para presidente da Rep�blica est�o marcadas para a Universidade de Lisboa, tanto no primeiro quanto no segundo turno. Foram convocados 232 mes�rios, que ser�o distribu�dos em 118 se��es eleitorais. Estar�o � disposi��o dos eleitores 58 urnas eletr�nicas. Al�m dos funcion�rios do consulado, foram convocados para trabalhar nos dias de vota��o os servidores que atuam na embaixada do Brasil e na miss�o junto � Comiss�o dos Pa�ses de L�ngua Portuguesa (CPLP).
Al�m de Lisboa, est�o marcadas vota��es no Porto, onde h� 30.098 eleitores inscritos, e em Faro, com mais de 5,2 mil. Portugal superou o Jap�o como segundo col�gio eleitoral fora do Brasil. Isoladamente, Lisboa � o maior, seguida por Miami, Boston e Londres. Para garantir a tranquilidade do pleito, o consulado-geral de Lisboa triplicou o n�mero de seguran�as privados para os dias de vota��o e pediu refor�o � pol�cia local.
Os trabalhadores contratados por consulados e embaixadas de forma terceirizada seguem as legisla��es locais. Eles se encarregam de toda a burocracia e s�o fundamentais para o funcionamento dos �rg�os no exterior. A expectativa em Lisboa � de que a greve seja revertida a tempo de m�o atrapalhar as elei��es.