
Os estados haviam mencionado o acirramento da disputa eleitoral, cen�rio de polariza��o pol�tica e dificuldades log�sticas para pedir o apoio ao TSE.
As equipes de apoio ser�o enviadas ao Acre (21 munic�pios e localidades), Alagoas (2), Amazonas (26), Cear� (36), Maranh�o (97), Mato Grosso do Sul (8), Mato Grosso (31), Par� (78), Piau� (85), Rio de Janeiro (167), Tocantins (10). A vota��o est� marcada para 2 de outubro.
� comum que o tribunal superior aprove o envio de for�as de seguran�a para alguns locais durante as elei��es. Os pedidos de refor�o s�o feitos pelos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais).
No primeiro turno das elei��es de 2018, as For�as Armadas ajudaram na seguran�a e na log�stica de 369 zonas eleitorais, em um total de 510 cidades e localidades, tamb�m de 11 estados.
Sergipe chegou a pedir apoio neste ano ao TSE para garantir a seguran�a durante o teste de integridade das urnas, mas desistiu ap�s garantir o refor�o da secretaria de seguran�a p�blica local.
No caso do Rio, o TRE citou � corte superior para receber o refor�o a "notoriedade da gravidade da situa��o da seguran�a p�blica no Estado do Rio de Janeiro, refor�ada pela singular animosidade de que se reveste a disputa presidencial no corrente ano"
As decis�es de Moraes aprovando o envio das equipes de seguran�a ainda ser�o validadas pelo plen�rio do TSE.
Cerca de 30 mil militares devem participar da seguran�a neste ano em todo o Brasil.
Os militares atuam para "garantir o livre exerc�cio do voto, a normalidade da vota��o e da apura��o dos resultados", afirma nota do TSE.
Apesar de o apoio ser corriqueiro, as elei��es de 2022 acontecem sob o receio, por parte do Alto Comando do Ex�rcito, de que haja aumento de casos de viol�ncia eleitoral.
As For�as Armadas s�o pe�as-chave das opera��es de log�stica nas elei��es. No pleito deste ano, o TSE tamb�m chamou os militares para a discuss�o sobre as regras do pleito e para fiscalizar todo o processo ligado �s vota��es.
Desde ent�o, os militares romperam um sil�ncio de 25 anos sobre as urnas e apresentaram diversas d�vidas e sugest�es ao tribunal, que t�m sido usadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para ampliar questionamentos ao voto eletr�nico e fazer insinua��es golpistas.
Em maio, o ent�o presidente do TSE, Edson Fachin, disse que quem trata das elei��es s�o as "for�as desarmadas". "Al�m disso, a contribui��o [dos militares] que se pode fazer � de acompanhamento do processo eleitoral. Quem trata de elei��o s�o for�as desarmadas", disse ainda Fachin.