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Estado de Minas Pol�tica

Juiz suspende condena��o de Deltan no TCU e confirma elegibilidade � C�mara

Deltan Dallagnol tinha sido condenado pelo TCU a restituir aos cofres p�blicos R$ 2,8 milh�es gastos com di�rias na Opera��o Lava Jato


19/09/2022 20:10 - atualizado 19/09/2022 22:15

Deltan Dallagnol
Deltan Dallagnol � candidato a deputado federal pelo Podemos no Paran� (foto: Zanone Fraissat/Folhapress)
O juiz Augusto C�sar Pansini Gon�alves, da 6ª Vara Federal de Curitiba (PR), suspendeu nesta segunda-feira (19) a condena��o no TCU (Tribunal de Contas da Uni�o) do ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos) no caso das di�rias da Lava Jato, confirmando a elegibilidade do candidato � C�mara dos Deputados.

 

A decis�o ocorre um m�s depois de a Segunda C�mara Ordin�ria do TCU conden�-lo a, junto ao ex-procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot e o procurador Jo�o Vicente Rom�o, restituir aos cofres p�blicos R$ 2,8 milh�es gastos com di�rias e passagens durante a extinta opera��o.

 

A decis�o vem na esteira de uma nova a��o anulat�ria proposta por Deltan na Justi�a Federal contra um processo em curso no TCU.

 

Na decis�o liminar, o juiz reconheceu a exist�ncia de ind�cios de quebra de impessoalidade, de viola��o do princ�pio da ampla defesa e do contradit�rio e que o ministro Bruno Dantas, do TCU, inovou na condena��o de Deltan, ao responsabiliz�-lo por fatos que n�o constavam inicialmente no processo, o que fere os princ�pios constitucionais da ampla defesa e do contradit�rio.

 

"Diante das manifestas ilegalidades apontadas, n�o me resta alternativa a n�o ser deferir a liminar", escreveu o juiz.

 

A Justi�a Federal apontou ao menos quatro ilegalidades manifestas no procedimento do TCU.

 

Segundo o juiz, a condena��o de Deltan ignorou os �rg�os t�cnicos do TCU, assim como a PGR (Procuradoria-Geral da Rep�blica), que demonstraram que o modelo adotado foi razo�vel, e que a conta de um suposto preju�zo feita por Dantas n�o procede.

 

Os �rg�os demonstraram que n�o h� evid�ncias de que o modelo sugerido pelo ministro fosse o mais econ�mico e que ele deixou de fazer um c�lculo que demonstrasse haver efetivamente preju�zo.

 

Para o magistrado, entre as ilegalidades do caso no TCU est� o fato de Deltan n�o ter tido a oportunidade de apresentar provas periciais, embora as tenha solicitado.

 

"Nesse caso foi prolatada uma decis�o surpresa, desrespeitando-se o contradit�rio e a ampla defesa", escreveu Gon�alves. Para o juiz, "uma condena��o taxativa como essa s� estaria livre de censuras se o Ministro Bruno Dantas tivesse acatado as considera��es de seu suporte t�cnico e refeito seus c�lculos, ou ao menos se ele tivesse, como j� ressaltei, explicado adequadamente os motivos pelos quais tais gastos extras n�o poderiam ser ponderados".

 

Em nota, Deltan diz que, com a decis�o de suspender a condena��o no processo das di�rias, a Justi�a mostra que as inst�ncias t�cnicas n�o est�o submetidas aos interesses da velha pol�tica e seus aliados, que teriam trabalhado para para impedir sua candidatura. "Entretanto, sigo firme em meu prop�sito de levar a Lava Jato ao Congresso Nacional para promover as mudan�as importantes para que o Brasil seja um pa�s mais justo, pr�spero e melhor", disse.

 


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