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Estado de Minas Pol�tica

TSE pro�be Bolsonaro de usar na campanha discurso em Londres

Bolsonaro usou a viagem para fazer campanha pol�tica, com um discurso na sacada da resid�ncia oficial do embaixador do Brasil em Londres


19/09/2022 23:20 - atualizado 19/09/2022 23:43

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (PL) participou do funeral da Rainha Elizabeth II (foto: EVARISTO SA / AFP)
O corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gon�alves, proibiu o presidente Jair Bolsonaro (PL) de utilizar na campanha imagens do discurso realizado pelo mandat�rio da sacada da resid�ncia oficial da embaixada do Brasil em Londres, no domingo (18/9).

 

Gon�alves tamb�m determinou em liminar (decis�o provis�ria e urgente) a remo��o de v�deos publicados nas redes do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente, com as falas de Bolsonaro no edif�cio oficial do governo brasileiro na capital inglesa.

 

O presidente esteve em Londres no domingo e na segunda (19/9) para participar do funeral da Rainha Elizabeth 2ª.

 

Bolsonaro usou a viagem para fazer campanha pol�tica, com um discurso na sacada da resid�ncia oficial do embaixador do Brasil em Londres e ataques contra seu advers�rio no pleito, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

 

"E tamb�m essa manifesta��o por parte de voc�s representa o que realmente acontece no Brasil. O momento que temos pela frente, que teremos que decidir o futuro da nossa na��o. Sabemos quem � do outro lado e o que eles querem implantar no nosso Brasil. A nossa bandeira sempre ser� dessas cores que temos aqui: verde e amarela", declarou Bolsonaro, da sacada. "N�o tem como a gente n�o ganhar no primeiro turno".

 

A a��o no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foi protocolada pela candidata � presid�ncia Soraya Thronicke (Uni�o Brasil), que alegou abuso de poder pol�tico e econ�mico por parte do mandat�rio.

 

"O v�deo n�o deixa d�vidas de que o acesso � Embaixada Brasileira, somente franqueado ao primeiro representado [Bolsonaro] por ser ele o Chefe de Estado, foi utilizado para a realiza��o de ato eleitoral. Ap�s poucos segundos de condol�ncias � fam�lia real, a sacada foi convertida em palanque, para exalta��o do governo e mobiliza��o do eleitorado com o objetivo de reeleger o candidato", disse o corregedor, em sua decis�o.

 

"� patente, portanto, que o fato em an�lise � potencialmente apto a ferir a isonomia entre candidatos e candidatas da elei��o presidencial, uma vez que o uso da posi��o de Chefe de Estado e do im�vel da Embaixada para difundir pautas eleitorais redunda em vantagem n�o autorizada pela legisla��o eleitoral ao atual incumbente do cargo."

 


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