Em uma das propagandas de Zema, o narrador afirma que o advers�rio "est� gastando R$ 16 milh�es que poderiam ir para hospitais, escolas e estradas, mas que ele usa para fazer campanha pol�tica milion�ria". As imagens que ilustram a fala mostram, segundo a decis�o judicial, cenas do candidato truncadas, como se estivesse ridicularizando a popula��o mais pobre.
Sobre a destina��o da verba, o TRE-MG destacou que a fala "� sabidamente inver�dica, uma vez que os recursos recebidos (...) n�o podem receber destina��o diversa al�m dos previstos".
A defesa do candidato � reelei��o sustentou que a propaganda � fruto de um "debate acalorado inerente � vontade de vencer, devendo cada uma das partes valer-se de seus meios de resposta, mediante a pr�pria publicidade eleitoral".
E prosseguiram, afirmando que "a propaganda foi uma forma de provocar o cidad�o se � 'justo, 'moral' e 'coerente' o uso de dinheiro p�blico para financiar campanha".
O desembargador respons�vel por arbitrar a a��o concedeu � campanha de Kalil um minuto de direito de resposta por se tratar de propaganda em rede.
Segundo pedido
No segundo pedido, o v�deo da propaganda eleitoral de Zema inicia com o opositor falando “O que foi feito por esse Governo em Itajub�? O que foi feito em Mucuri? O que foi feito em Jequitinhonha?”, seguido de imagens com supostas melhorias nessas localidades.
Depois, o narrador diz "E voc�, Kalil? O que conhece do interior?", seguido de uma fala do pessedista dizendo: "Merda nenhum". Em uma nova interven��o do narrador, ele afirma que "quem n�o conhece o interior, n�o pode ser governador".
A defesa de Zema afirmou que as t�cnicas de montagem n�o t�m como objetivo descontextualizar o conte�do.
O juiz respons�vel argumentou em sua decis�o que "trata-se de vis�vel montagem com recortes de falas do candidato representante, que demonstram inverdades explicitas, com termos difamat�rios ou caluniosos, que ultrapassam o limite do mero debate pol�tico".
E determinou que a campanha de Kalil tamb�m ter� um minuto de direito de resposta.