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Estado de Minas JUDICI�RIO

Carlos Velloso, ex-ministro do STF, declara voto em Lula no 1� turno

Magistrado respons�vel pela implanta��o das urnas eletr�nicas em 1996 escolheu o petista por temer 'amea�as ao Estado de Direito' vindas de Bolsonaro


28/09/2022 14:12 - atualizado 28/09/2022 15:10

O ex-ministro do STF Carlos Velloso é um homem de idade, de cabelos brancos; ele gesticula ao falar
Carlos Velloso criticou Bolsonaro ao explicar escolha por Lula (foto: Breno Fortes/CB/D.A Press - 5/11/15)
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso declarou voto em Luiz In�cio Lula da Silva (PT) no primeiro turno da elei��o presidencial. A manifesta��o do magistrado, que presidiu a Suprema Corte e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ocorreu nesta quarta-feira (28/9).

Na manifesta��o pr�-Lula, Velloso tece cr�ticas a Jair Bolsonaro (PL), que  tenta a reelei��o. "Diante das amea�as do candidato Bolsonaro contra o sistema eleitoral brasileiro, especialmente contra as urnas eletr�nicas, reconhecidas aqui e no exterior como seguras e confi�veis, o que redunda em amea�a ao Estado Democr�tico de Direito, meu voto, no pr�ximo domingo, ser� para o Lula", disse.

Pai do voto eletr�nico, Velloso idealizou e colocou em pr�tica o sistema que substituiu o voto impresso, em 1996.

“A urna � audit�vel. Ela pode ser auditada antes, durante e depois (das vota��es). � poss�vel fazer, inclusive, uma apura��o paralela”, garantiu o magistrado aposentado em entrevista ao Correio Braziliense em agosto deste ano. Velloso presidiu o TSE na �poca em que implementou o voto eletr�nico.

O voto do ex-ministro em Lula foi revelado pela jornalista M�nica Bergamo, da Folha de S.Paulo. Segundo ela, a campanha do petista celebrou a manifesta��o do magistrado, tido como conservador e entusiasta da Opera��o Lava-Jato.

Ontem, o tamb�m ex-ministro do Supremo Celso de Mello foi outro a declarar voto em Lula. Cr�tico � postura de Bolsonaro, o decano citou o fato de o presidente ser adepto de corrente ideol�gica de extrema-direita "que perigosamente nega rever�ncia � ordem democr�tica, ao primado da Constitui��o e aos princ�pios fundantes da Rep�blica".


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