
As declara��es foram dadas em pronunciamento em cadeia de r�dio e TV na v�spera da elei��o. � comum que presidentes do TSE promovam esse tipo de fala.
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"Somos 1 das 4 maiores democracias do mundo, por�m a �nica que apura e divulga os resultados eleitorais no mesmo dia, com agilidade, seguran�a, compet�ncia e transpar�ncia, gra�as a tecnologia avan�ada, confi�vel e audit�vel das nossas urnas eletr�nicas", afirmou o ministro em sua fala.
Moraes destacou a democracia como uma constru��o coletiva "daqueles que acreditam na liberdade, na paz, no desenvolvimento, na dignidade da pessoa humana, no pleno emprego, no fim da fome, na redu��o das desigualdades, na preval�ncia da educa��o e garantia da sa�de de todos os brasileiros".
O ministro destacou ainda medidas tomadas para tentar evitar epis�dios de viol�ncia em uma disputa marcada pelo acirramento da viol�ncia, com v�rias ocorr�ncias de discuss�es, brigas e at� assassinatos.
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Ele citou a proibi��o do porte de armas por colecionadores e, sobre o sigilo da vota��o, a proibi��o de que os eleitores levem os telefones celulares para a cabine de vota��o.
"Para que haja verdadeira democracia, h� necessidade de plena liberdade e seguran�a para exerc�cio do direito de voto de cada eleitor e eleitora brasileira. Seguran�a e liberdade de voto ser�o efetivadas tanto com a observ�ncia do absoluto sigilo do voto, que � plenamente garantido pelas urnas eletr�nicas, quanto pelo respeito a ampla e civilizada liberdade de discuss�o pol�tica, afastando qualquer possibilidade de viol�ncia ou coa��o e press�o por grupos pol�ticos e econ�micos."
Moraes assumiu o comando do TSE em agosto e tomou uma s�rie de medidas para tentar evitar tumultos no dia da elei��o, como proibir a circula��o de armas perto das se��es eleitorais e refor�ar o veto a celulares nas cabines de vota��o.
Em paralelo, o ministro reabriu o di�logo com as For�as Armadas e, em reuni�es a portas fechadas, decidiu contrariar t�cnicos da corte e alterar parte do teste de integridade feito no dia das elei��es para agradar os militares.
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Moraes tem dito que o TSE fez todo o poss�vel e que as elei��es ser�o seguras.
O tribunal ainda ampliou o rol de entidades de fiscaliza��o do pleito deste ano, inserindo as For�as Armadas, entre outras entidades, e chamou um n�mero maior de observadores nacionais e internacionais. Al�m disso, o TSE tem feito esfor�o em divulgar todas as etapas de auditoria e fiscaliza��o do pleito, como os testes p�blicos das urnas e a an�lise do c�digo-fonte.
Apesar das medidas tomadas, o primeiro turno do pleito deste ano ocorre em meio a nova onda de ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) a Moraes.
O PL, partido de Bolsonaro, ainda divulgou parecer com contesta��es �s urnas �s v�speras das elei��es, documento chamado de fraudulento pelo TSE.
Essa ofensiva come�ou ap�s reportagem da Folha ter revelado que Moraes autorizou quebra de sigilo banc�rio do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, principal ajudante de ordens de Bolsonaro, por suspeitas levantadas pela Pol�cia Federal sobre transa��es financeiras feitas no gabinete do presidente da Rep�blica.
Em outra frente de ataque, Bolsonaro pediu para o TSE declarar Moraes parcial e afast�-lo de julgamento sobre o veto a transmiss�es de car�ter eleitoral no Pal�cio da Alvorada. O ministro Ricardo Lewandowski disse que a a��o de Bolsonaro tenta apenas tumultuar o pleito e negou o pedido.
Sob Moraes, o TSE ainda adotou na reta final da elei��o uma postura mais r�gida na an�lise de conte�dos associados a desinforma��o.
Al�m de restringir fake news evidentes ou acusa��es infundadas como a que ligou o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) ao caso Celso Daniel, o tribunal tem adotado interpreta��o restritiva em rela��o a afirma��es deturpadas, ila��es e conte�dos visuais que possam induzir o eleitor a erro.