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Estado de Minas CORRIDA PRESIDENCIAL

Lula deve procurar Tebet e tucanos para ampliar alian�as no segundo turno

O senador Tasso Jereissati e o candidato ao governo do Rio Grande do Sul Eduardo Leite, est�o entre os pol�ticos que o petista deve procurar.


02/10/2022 23:22 - atualizado 03/10/2022 00:48

Lula
Logo ap�s a confirma��o de que a corrida presidencial ter� segundo turno, Lula (PT) discursou na Avenida Paulista, em S�o Paulo (foto: CAIO GUATELLI / AFP )
O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) buscar� atrair j� a partir deste domingo (2) aliados no MDB, no PDT e na Uni�o Brasil, partidos que lan�aram candidatos pr�prios � Presid�ncia da Rep�blica. Tucanos, como o senador Tasso Jereissati e Eduardo Leite, dever�o ser procurados por emiss�rios do petista.

Lula e Jair Bolsonaro (PL) se enfrentar�o no segundo turno, segundo proje��o do Datafolha. Neste domingo (2), com 99,33% das urnas apuradas, o petista tinha 48,27%, e o atual chefe do Executivo, 43,33%.

De acordo com aliados, um dos primeiros gestos de Lula ser� procurar a advers�ria do MDB, Simone Tebet, para parabeniz�-la por seu desempenho ao longo da disputa. Para petistas, a senadora se credenciou como interlocutora junto aos emedebistas.

N�o � o que ocorre com Ciro Gomes, do PDT, com quem os canais de negocia��o est�o obstru�dos. Com a sigla, a princ�pio, a conversa se dar� com parlamentares e membros da bancada rec�m-eleita. O l�der nacional da legenda, Carlos Lupi, e o senador Cid Gomes, irm�o de Ciro, tamb�m dever�o ser procurados.

Ciro s� dever� ser cortejado se der sinais de que poder� apoiar Lula, o que ele vinha descartando ao longo da campanha. Investindo na ideia de que sua candidatura � fruto de um movimento suprapartid�rio, Lula tamb�m buscar� a declara��o formal de endosso de emedebistas com os quais j� vinha conversando.

Segundo petistas, ser� aberto um canal de interlocu��o mesmo com parlamentares do centr�o e integrantes do governo na expectativa de que se estabele�a di�logo para eventual transi��o, caso eleito.

Na v�spera do primeiro turno, o pr�prio Lula manifestou a inten��o de conversar com todos os que estiverem abertos ao di�logo. "Nessas horas em que o que est� em jogo � melhorar a vida do povo, a gente n�o tem que ficar com melindre de conversar com quem quer que seja. Nosso barco � como a Arca de No�. Basta querer viver para entrar l� dentro, e n�s iremos salvar todo o mundo", disse ele no s�bado.

O vice na chapa petista, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), e o deputado Jos� Guimar�es (CE) est�o entre os encarregados dessa tarefa. Neste segundo turno, est�o previstas viagens de Lula a Salvador e a Fortaleza, e, ainda nesta semana, a campanha se debru�ar� sobre o mapa eleitoral para definir a estrat�gia para o segundo turno.

� esperada, tamb�m, a ades�o de aliados com tr�nsito entre os militares, o que permitiria a abertura de di�logo com um segmento resistente a Lula. O ex-chanceler Celso Amorim, por sua vez, ter� a tarefa de articular o apoio de observadores e o reconhecimento internacional do resultado em caso de vit�ria.

Sem a estrutura dos candidatos � C�mara e ao Senado, o partido dever� iniciar uma campanha para atrair volunt�rios para mobiliza��o e fiscaliza��o, al�m de intensificar campanhas de arrecada��o.

Segundo um aliado do ex-presidente, a campanha seguir� com o mesmo tom adotado na primeira etapa e abordar� temas relacionados � "vida do povo", como fome, desemprego e infla��o. Ainda de acordo com esse aliado, h� a avalia��o de que, na tentativa de reverter a disputa, Bolsonaro opte por uma campanha mais agressiva, em que prevale�a a linha defendida pelo filho Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

 


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