O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que tende a apoiar Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da elei��o presidencial, fez cr�ticas a Luiz In�cio Lula da Silva e ao PT no dia seguinte � vit�ria na corrida ao Pal�cio Tiradentes. Nesta segunda-feira (3/10), Zema disse que os feitos dos mandatos de Lula, entre 2003 e 2010, s�o frutos de "coincid�ncia", e n�o de "compet�ncia".
"O governo Lula, l� atr�s, teve uma s�rie de boas coincid�ncias, (como) o boom das commodities. Foi naquela ocasi�o em que ficou definido que o Brasil iria sediar Copa do Mundo e Olimp�ada e (houve) a descoberta do pr�-sal. Tudo conspirou a favor. Existe, sim, por parte de boa parte dos mineiros e dos brasileiros, uma lembran�a de que aquela �poca foi boa. Mas eu diria que foi mais por coincid�ncia do que, efetivamente, por compet�ncia", afirmou, em entrevista � "GloboNews".
Refrat�rio ao PT, Zema espera firmar acordo eleitoral com Bolsonaro at� quarta-feira (5). Hoje, ele comentou que um de seus desafios � apontar os problemas dos governos petistas.
"Tenho tentado mostrar aqui que existe um PT da coincid�ncia, que parece ser bom, e o PT da verdade que, geralmente, n�o costuma ser uma boa gest�o", explicou.
Empres�rio, o governador criticou a ex-presidente Dilma Rousseff e o antecessor no Pal�cio Tiradentes, Fernando Pimentel - ambos s�o filiados ao PT.
"Vimos o desastre que o PT provocou no Brasil na gest�o Dilma. Tivemos, aqui, em 2015 e 2016, e posso dizer de camarote, porque tive de dispensar um ter�o da for�a de trabalho da empresa que presidia, a maior recess�o da hist�ria do Brasil. O mundo, em 2015 e 2016, estava crescendo; s� o Brasil conseguiu dar marcha-r�, por obra do PT na corrup��o, nos desmandos e tudo aquilo que j� conhecemos".
Romeu Zema ganhou a elei��o em Minas com 6.094.136 votos (56,2%). O segundo colocado, Alexandre Kalil (PSD), contou com a prefer�ncia de 3.805.182 mineiros (35,09%), enquanto Carlos Viana (PL), terceiro na lista, recebeu 783.800 votos (7.23%). Os demais candidatos ficaram abaixo de 1%.