Empresa dispensa psic�loga de RH que amea�ou demitir eleitores do PT

"N�o quero ningu�m me pedindo emprego. V�o pedir ao Lula. Se tiver demiss�o em massa, vou fazer de tudo para come�ar pelos petistas", declarou a psic�loga Karina Lopes.

 

 

A publica��o foi feita ap�s o resultado do primeiro turno apontar que o candidato Luiz In�cio Lula da Silva (PT) teve 48,43% dos votos para a presid�ncia da Rep�blica. Com a repercuss�o do caso, a psic�loga excluiu as contas no Instagram, onde fez a publica��o, e no LinkedIn. 

O Minist�rio P�blico do Trabalho de Pernambuco (MPT-PE) informou, por nota, que recebeu den�ncia formal sobre "os relatos de ass�dio eleitoral em empresa varejista no Recife" e que a notifica��o ainda vai ser distribu�da para um procurador para que seja apurada.

A Ferreira Costa, empresa em que a psic�loga trabalhava, publicou um comunicado e disse que n�o compactua "com atitudes ofensivas ou discriminat�rias" e que a "colaboradora n�o faz mais parte do quadro da empresa".

 

 

Segundo o MPT-PE, foi emitida uma recomenda��o para as empresas em virtude das elei��es.

No documento, o �rg�o orienta "que empresas e empregadores n�o ofere�am benef�cios em troca de voto em candidato ou candidata nem ameacem trabalhadores caso eles n�o escolham determinado candidato ou candidata.”

De acordo com o MPT-PE, a pr�tica de ass�dio eleitoral contra trabalhadores pode resultar em medidas extrajudiciais e judiciais na esfera trabalhista.

O �rg�o ressalta ainda que o uso de viol�ncia ou amea�a com o intuito de coagir algu�m a votar ou n�o em determinado candidato � crime eleitoral e que a Constitui��o Federal "garante a liberdade de consci�ncia, de express�o e de orienta��o pol�tica, protegendo o livre exerc�cio da cidadania por meio do voto direto e secreto.”

Al�m disso, em uma publica��o nas redes sociais, o MPF-PE orienta que em caso de ass�dio eleitoral, as den�ncias podem ser feitas no site do �rg�o.