
"Lamentamos, neste momento de campanha eleitoral, a intensifica��o da explora��o da f� e da religi�o como caminho para angariar votos no segundo turno. Momentos especificamente religiosos n�o podem ser usados por candidatos para apresentarem suas propostas de campanha e demais assuntos relacionados �s elei��es", afirma a entidade.
Apesar da men��o a "momentos especificamente religiosos", n�o h� refer�ncia na nota ao Dia de Nossa Senhora Aparecida, comemorado nesta quarta-feira (12).
O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o candidato apoiado por ele para o Governo de S�o Paulo, Tarc�sio de Freitas (Republicanos), anunciaram que participar�o na data de uma missa no Santu�rio Nacional de Aparecida, no interior de S�o Paulo. Ambos disputam o segundo turno contra candidatos do PT --o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e o ex-prefeito Fernando Haddad.
O comunicado da CNBB defende ainda o que chama de "um compromisso aut�ntico com a verdade e com o Evangelho" e diz que "a manipula��o religiosa sempre desvirtua os valores do Evangelho e tira o foco dos reais problemas que necessitam ser debatidos e enfrentados em nosso Brasil".
A CNBB reafirmou tamb�m condenar veementemente "o uso da religi�o por todo e qualquer candidato como ferramenta de sua campanha eleitoral".
Por fim, conclamou os eleitores a refletirem "na liberdade de sua consci�ncia e compromisso com o bem comum" e buscarem "proposi��o de a��es que foquem a dignidade da pessoa humana e na busca por um pa�s mais justo, fraterno e solid�rio".