Vinicius Doria - Correio Braziliense

Em 2023, quando tomarem posse, Damares Alves (Republicanos-DF), Professora Dorinha (Uni�o-TO), Teresa Leit�o (PT-PE) e Tereza Cristina (PP-MS) se somar�o �s seis que permanecem no cargo por mais quatro anos - Daniella Ribeiro (PSB-PB), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Leila Barros (PDT-DF), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Soraya Thronicke (Uni�o-MS) e Zenaide Maia (Pros-RN). Com isso, a bancada feminina no Senado ter� dez cadeiras, duas a menos do que quatro anos atr�s, ap�s as elei��es de 2018.
uiz In�cio Lula da Silva (PT) disputa o segundo turno com o atual, Jair Bolsonaro (PL), esses n�meros podem aumentar ou diminuir, dependendo do eleito.
Dependendo do resultado da elei��o presidencial, em que o ex-presidente LSe for o candidato do PT, tr�s senadores vitoriosos no domingo s�o cotados para compor o novo governo federal. Wellington Dias (CE) e Camilo Santana (PI), ambos do PT, e Fl�vio Dino (MA), do Maranh�o, atuam na coordena��o da campanha de Lula e s�o nomes fortes para ocupar cargos no Executivo. E ainda h� a possibilidade de Lula acomodar Omar Aziz, reeleito pelo PSD do Amazonas, que presidiu a CPI da COVID-19 e � um dos principais aliados do ex-presidente na Regi�o Norte.
Se Bolsonaro conquistar nas urnas eletr�nicas mais quatro anos � frente do Pal�cio do Planalto, tr�s senadores eleitos passariam o cargo para as suplentes, no caso de serem convidados a compor a pr�xima equipe de governo: o ex-vice-presidente Hamilton Mour�o, eleito pelo Republicanos do Rio Grande do Sul; Margo Malta (PL), que retorna ao Senado eleito pelo Esp�rito Santo; e Wilder Morais (PL), que conquistou a vaga destinada a Goi�s.
Banco de reservas
A cearense Augusta Brito j� foi prefeita de Gra�a (CE), deputada estadual e deputada federal. Neste ano, trocou o PCdoB pelo PT para lan�ar-se como primeira suplente do ex-governador Camilo Santana, que deixou o cargo em abril para se candidatar ao Senado. Santana integrou a coordena��o da campanha de Lula na Regi�o Nordeste, assim como Wellington Dias, ex-governador do Piau� e nome forte do PT, tamb�m eleito para o Senado.
A suplente dele � Jussara Lima, esposa do presidente estadual do PSD, deputado federal J�lio C�sar, e m�e do deputado estadual Georgiano Neto (PSD), ambos reeleitos com as maiores vota��es no estado para os respectivos cargos.
Fl�vio Dino, do PSB maranhense, tamb�m � cotado para integrar o governo Lula, caso o ex-presidente ven�a o segundo turno. Se deixar o Senado, sua cadeira ir� para a enfermeira e empres�ria Ana Paula Lobato, ex-vice-prefeita de Pinheiro, munic�pio da Baixada Maranhense.
Senado com Bolsonaro
Se o vencedor for Bolsonaro, a situa��o se inverte. Duas das quatro senadoras eleitas foram ministras no atual governo: Damares Alves (Republicanos-DF) e Tereza Cristina (PP-MT).
Caso sejam convidadas a retornar ao Executivo federal em um hipot�tico segundo mandato de Bolsonaro, suas cadeiras no Senado ser�o ocupadas por suplentes homens: o advogado Manoel Arruda, presidente do Uni�o Brasil no DF, e Tenente Portela, amigo pessoal de Bolsonaro, respectivamente. Dos senadores eleitos com apoio do presidente em 3 de outubro, apenas o ex-vice-presidente Hamilton Mour�o (Republicanos-RS), Magno Malta (PL-ES) e Wilder Morais (PL-GO) t�m mulheres na supl�ncia.
No primeiro mandato de Bolsonaro, Magno Malta esperava ganhar algum cargo no governo federal, depois de tentar - e perder - a reelei��o para o Senado, em 2018. Agora, volta fortalecido pela vit�ria no Esp�rito Santo, em que derrotou a senadora Rose de Freitas (PSDB), que tentava a reelei��o. Se for chamado pelo presidente para algum cargo no Executivo, sua vaga no Senado ser� ocupada pela professora e evang�lica Marcinha Macedo (PL), que foi sua assessora em Bras�lia quando exerceu o cargo de senador.
O general Hamilton Mour�o, respons�vel por uma das mais importantes vit�rias do bolsonarismo em 3 de outubro, tem como suplente a deputada federal Liziane Bayer. A irm� dela, Franciane Bayer (REP-RS), foi eleita deputada federal. No caso do goiano Wilder Morais, a suplente � Izaura Cardoso, mulher do senador Vanderlan Cardoso, do PSD, que trabalhou intensamente para que o governador reeleito do estado, Ronaldo Caiado, abandonasse a posi��o de neutralidade na corrida presidencial. Logo ap�s o resultado do primeiro turno, Caiado declarou apoio a Jair Bolsonaro.