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Estado de Minas ELEI��ES 2022

Lula re�ne com cat�licos e empres�rios e discursa contra o �dio

'Tenho ouvido falar sobre padres que est�o sendo atacados porque est�o falando da fome, por que est�o falando da pobreza'


18/10/2022 11:46 - atualizado 27/10/2022 15:08

Lula em reunião com católicos e empresários
Lula voltou a se reunir com religiosos, o que demonstra que o tema, hoje, � um dos mais importantes para a campanha petista (foto: Henrique Lessa/D.A Press)

 

Henrique Lessa 

 

S�o Paulo — No dia seguinte ao debate entre os presidenci�veis, na Band, o candidato Luiz In�cio Lula da Silva (PT) lamentou aquilo que classificou como "dom�nio do pa�s pelo �dio". Para o petista, epis�dios de ataques a religiosos por pregarem a compaix�o pelos pobres s�o o principal exemplo dessa escalada.

 

"Nunca tinha visto o Brasil tomado pelo �dio. Tenho ouvido falar sobre padres que est�o sendo atacados porque est�o falando da fome, por que est�o falando da pobreza", lamentou, acrescentando que se trata de um problema mundial, tanto que lembrou a elei��o de Giorgia Meloni para primeira-ministra da It�lia.

 

O petista voltou a se encontrar com religiosos da Igreja Cat�lica, mostrando que o tema tomou uma grande dimens�o na campanha — mais cedo, ele fez campanha em S�o Mateus, zona leste da capital paulista, ao lado do vice Geraldo Alckmin, do candidato do PT ao governo do estado, Fernando Haddad, e do deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSol). 

 

Entre os que estiveram com Lula, na Casa de Portugal — no bairro da Liberdade, na capital paulista —, marcaram presen�a sacerdotes cat�licos dos coletivos "Padres da caminhada" e "Padres contra o fascismo", que, somados, re�nem mais de 500 religiosos de diversas dioceses. O petista conclamou-os a realizar confer�ncias para discutir temas a serem inclu�dos no or�amento da Uni�o.

PIB

Se Lula e Alckmin procuraram estreitar os la�os com os religiosos, em outra dire��o foram a senadora Simone Tebet (MDB-MS), o economista Arm�nio Fraga e a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP). O trio se reuniu, tamb�m ontem, com cerca de 650 empres�rios, banqueiros, CEOs e economistas para tentar convenc�-los a votar na chapa do petista, no dia 30.

O principal argumento apresentado por eles foi o risco que consideram representar a reelei��o de Jair Bolsonaro (PL) para a democracia no Brasil. Os organizadores salientaram que o encontro n�o era uma manifesta��o de apoio a Lula, mas sim uma tentativa de conseguir novos apoios � chapa para derrotar o presidente que tenta a reelei��o.

 

Simone sugeriu que caso Bolsonaro consiga novo mandato, poder� tentar um terceiro para se manter no poder. "A democracia j� est� fragilizada desde o primeiro dia do governo Bolsonaro. Eu estava l� em Bras�lia. O governo coloca uma institui��o contra outra. E hoje j� domina o Legislativo com o or�amento secreto. Poder� aumentar o n�mero de ministros do Supremo Tribunal Federal e concentrar mais poder, acovardar os ministros do STF e, talvez, at� implantar um terceiro mandato", alertou.


O encontro foi organizado na casa da ambientalista Teresa Bracher e de seu marido, o banqueiro C�ndido Bracher, mesmo lugar onde Simone come�ou sua campanha no primeiro turno. O evento tamb�m teve como organizadores Marisa Moreira Salles, Neca Setubal, a advogada Maria Stella Gregori, o editor Tomas Alvim e Ana Paula Guerra.


Fraga explicou o motivo de fechar com Lula. "A realidade do bolsonarismo acabou se impondo. A mudan�a do meu voto espelha o medo da deteriora��o da democracia. Se havia alguma d�vida, isso desapareceu. Vou votar no Lula sem qualquer condi��o", disse.


J� Marina destacou ter tr�s raz�es para votar no petista: compromisso com a democracia, o "imperativo �tico" de combate �s desigualdades e a possibilidade de estabelecer um processo de mudan�a para um modelo de desenvolvimento sustent�vel com a transi��o para uma economia de baixo carbono.


Estiveram com Fraga, Marina e Simone diretores e CEOs de empresas como Bloomberg, BMG, Safra, Siemens Energy, Suzano, Grupo Europa, Standard Bank Group, Grupo Ultra, Thyssenkrupp South America, Santander e outros gigantes, al�m de economistas e empres�rios.  


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