Pedro Grigori e Ta�sa Medeiros - Correio Braziliense

No entanto, ele diz que "n�o atirou para matar". "Se quisesse, matava os policiais, pois estava em posi��o superior e com fuzil na mira", diz trecho do depoimento.
O procedimento foi conduzido pelo juiz auxiliar do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, desembargador Airton Vieira. A Secretaria de Administra��o Penitenci�ria do Rio de Janeiro confirmou a manuten��o da pris�o.
No depoimento, Roberto Jefferson disse que todas as armas dele s�o registradas no Ex�rcito e que, atualmente, tem de 20 a 25 armas, mas que j� teve mais de 100 quando morava em Petr�polis-RJ. O ex-deputado disse tamb�m que "j� foi humilhado tr�s vezes anteriores com a��es da Pol�cia Federal em cumprimento de decis�o do Min. Alexandre de Moraes e Edson Fachin" e que "n�o tem crime e n�o tem rabo preso".
Jeferson disse ainda que "recebeu tiro do policial mais velho e magro que pulou o portal da casa, que recebeu tiros dele e mirou nele com a reddot do seu fuzil, mas optou por n�o atirar".
O ex-deputado foi indiciado pela Pol�cia Federal (PF) por quatro tentativas de homic�dio. Durante o tumultuado cumprimento do mandado de pris�o no domingo (23/10), dois agentes foram feridos com estilha�os e outros dois, que estavam em uma viatura que foi alvo de disparos, n�o chegaram a ser atingidos.
Jefferson se entregou no in�cio da noite de domingo ap�s oito horas de descumprimento da ordem de pris�o expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) ainda no s�bado. O parlamentar recebeu a balas os policiais que foram at� a cidade de Comendador Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro, para cumprir um mandado de pris�o. Na chegada dos agentes, por volta das 11h, Jefferson jogou tr�s granadas e deu tiros de fuzil.