"De um lado, (est�) um democrata, que ouve o povo e conversa. Quem ouve mais, erra menos. Do outro, um autocrata, que s� d� valor a milicianos", disse, durante entrevista coletiva no Mercado Municipal da cidade,
Segundo Alckmin, a escolha por um candidato deve passar por "compara��o". "De um lado, (est�) um que nega a vacina; do outro, um que fez o 'Mais M�dicos', a Farm�cia Popular e estimulou a vacina��o", falou, mencionando, tamb�m, outros temas, como a recomposi��o anual do sal�rio m�nimo.
Ao lado de lideran�as estaduais da campanha de Lula, como o deputado federal Reginaldo Lopes (PT) e o senador Alexandre Silveira (PSD), Alckmin lembrou a cria��o da Universidade Federal de Alfenas (Unifal). A faculdade, que j� existia, mas com outro nome, foi federalizada e ampliada em 2005, na primeira gest�o petista.
"No governo atual, tivemos um desastre. Cinco ministros (da Educa��o), nenhum projeto. N�o fez universidades, institutos federais ou escolas t�cnicas. Tirou dinheiro da creche e a merenda escolas (�) R$ 0,36 (por aluno). Para o ano que vem, tem um �nibus (escolar) para o Brasil inteiro. Retrocedemos", criticou.
M�rcio Fran�a (PSB), outro ex-governador paulista, tamb�m comp�s a comitiva de Alckmin. Neste ano, ele disputou o Senado com o apoio de Lula, mas perdeu para Marcos Pontes (PL), ex-ministro do governo Bolsonaro.
Apelo por passe livre
Durante a agenda em Alfenas, Alckmin ainda pediu a prefeitos de munic�pios vizinhos que concedam a gratuidade no transporte p�blico no pr�ximo domingo (30), dia do segundo turno. Ele cr� que o benef�cio pode diminuir a absten��o, que beirou os 21% no primeiro turno."O voto � o exerc�cio da cidadania. O povo � que manda. Fa�o um apelo aos prefeitos da regi�o para que, quem puder, garanta transporte gratuito aos que, realmente, t�m dificuldades".
A reboque de uma decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF), cidades como Belo Horizonte j� anunciaram que v�o isentar os passageiros das tarifas de transporte no domingo. Apesar disso, o governador Romeu Zema (Novo), coordenador local da campanha de Bolsonaro, afirmou que as isen��es podem gerar "suspeita".
Alckmin embarca em ofensiva lulista em Minas
Depois da passagem por Alfenas, Alckmin foi a Lavras, tamb�m no Sul de Minas. No primeiro turno, o pessedista tamb�m fez incurs�es solo por Po�os de Caldas, que fica na mesma regi�o, e Uberl�ndia, no Tri�ngulo. O Sul mineiro � uma regi�o vizinha a S�o Paulo, estado que Alckmin governou por 11 anos.O PT trabalha para manter a vantagem de 563,3 mil votos conquistada no estado na primeira vota��o. Embora Zema e Bolsonaro apostem no apoio de prefeitos, endossada por Marcos Vin�cius Bizarro (sem partido), presidente da Associa��o Mineira de Munic�pios (AMM), os lulistas buscam conquistar cons�rcios regionais e pequenas associa��es de munic�pios.
Enquanto Alckmin aposta no Sul de Minas, o vice de Bolsonaro, Walter Braga Netto (PL), tamb�m � aguardado em cidades do interior do estado nesta ter�a-feira. Em BH, o palanque bolsonarista ficou a cargo do empres�rio Luciano Hang, dono de uma rede de lojas de departamento.
