Ap�s garantir o direito ao voto, uma advogada foi presa no pr�prio local de vota��o fazendo “boca de urna”, na cidade de Itambacuri, no Vale do Mucuri.
Ela teria permanecido na zona eleitoral abordando eleitores para indicar o candidato apoiado por ela, conduta vedada no dia do pleito eleitoral.
O fato aconteceu na Escola Estadual Professora M�lcia de Oliveira Abrantes. Fiscais que trabalhavam nas se��es eleitorais acionaram a Pol�cia Militar de Minas Gerais (PMMG) e apresentaram v�deos e fotos que configuraram � militante o crime de “boca de urna”. Por isso, ela foi conduzida pela PMMG at� a Delegacia de Pol�cia Civil de Plant�o.
Como a autora � advogada, foi acionado um representante da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB/MG) para acompanhar o caso. Segundo o Delegado da Pol�cia Civil, foi instaurado o Termo Circunstanciado de Ocorr�ncias (TCO), que � o registro de um fato tipificado como infra��o de menor potencial ofensivo, ou seja, os crimes de menor relev�ncia, que tenham a pena m�xima cominada em at� dois anos de cerceamento de liberdade ou multa.
A advogada assumiu o compromisso de comparecer aos demais locais em que for convocada, assinando termo pr�prio, conforme determina a Lei 9.099/95, de acordo com a legisla��o � permite que o caso seja levado para os Juizados Especiais C�veis e Criminais para se dar in�cio a uma concilia��o, processo, julgamento e ou at� mesmo execu��o.