(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ELEI��ES 2022

Ap�s derrota para Lula, presidente Bolsonaro e aliados silenciam

Pela primeira vez em 25 anos na hist�ria pol�tica, um presidente da Rep�blica n�o � reeleito


30/10/2022 21:40 - atualizado 30/10/2022 22:20

Jair Bolsonaro com semblante preocupado
Jair Bolsonaro focou sua campanha do segundo turno em Minas Gerais, mas ainda assim foi superado por Luiz In�cio Lula da Silva (foto: MAURO PIMENTEL / AFP)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) amargou derrota para o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), que retorna ao poder pela terceira vezPela primeira vez em 25 anos na hist�ria pol�tica, um presidente da Rep�blica n�o � reeleito. Mais de meia hora ap�s a vit�ria do petista ser decretada, o atual presidente ainda n�o havia comentado o resultado das elei��es no Pal�cio da Alvorada, onde a imprensa em peso segue aguardando um posicionamento.

 

Mais cedo, ao votar no Rio de Janeiro, Bolsonaro se disse otimista com o resultado: "Expectativa de vit�ria". Ap�s a vota��o, Bolsonaro recebeu jogadores do Flamengo no Aeroporto Internacional do Gale�o. O time venceu a final da Libertadores contra o Athl�tico-PR no Equador.

 

Neste s�bado (29), a capital mineira Belo Horizonte, foi escolhida pelo presidente para sua �ltima motociata antes das elei��es.

 

Apoiadores de Bolsonaro acompanharam a apura��o na Esplanada dos Minist�rios. J� os apoiadores do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) ficaram pr�ximos � Torre de TV.

Base fiel e pautas ideol�gicas

Sem conseguir atrair novos eleitores, Bolsonaro voltou �s origens e ignorou conselhos da parte pragm�tica do Centr�o, que pedira um candidato mais s�brio. Na pr�tica, continuou em 2018, acenando a base fiel, defendendo ideais conservadores, como a pauta crist� anti-aborto, contra a legaliza��o da maconha, o que chama de “ideologia de g�nero” e a favor do armamento por parte da popula��o.

 

Alavancado pela onda antipetista, Bolsonaro, ainda no PSL, foi eleito em 2018 com a promessa de combate � corrup��o, permeada pelos sucessivos esc�ndalos na Lava-Jato. Em 2018, durante agenda pol�tica em Juiz de Fora, pouco menos de um m�s antes das elei��es, o ent�o candidato foi v�tima de um atentado com uma facada que perfurou seu abd�men em Juiz de Fora (MG). A trag�dia deu novo rumo � candidatura e fez com que Bolsonaro ganhasse maior notoriedade.

 

J� no primeiro ano de governo, Bolsonaro deixou o PSL ap�s um racha na sigla e tentou criar um partido pr�prio, o Alian�a Pelo Brasil, pelo qual tentaria a reelei��o. No entanto, n�o conseguiu reunir as assinaturas necess�rias para o registro e se uniu ao Partido Liberal, composto pelo Centr�o. Em uma mudan�a de postura, o chefe do Executivo era um cr�tico ferrenho do grupo durante as elei��es de 2018 e, agora, tem os parlamentares desses partidos como base de governo e fiadores da nova campanha.

 

Durante o pico da pandemia da covid-19, que j� vitimou mais de 686 mil brasileiros, pregou contra a vacina��o, disse que a doen�a seria uma "gripezinha", negou "ser coveiro", defendeu medicamentos sem efic�cia comprovada e postergou a compra de vacinas.

 

Em meio � campanha por mais quatro anos na cadeira palaciana, na qual continua pregando o lema “Deus, p�tria, fam�lia” acrescido de “liberdade”, o chefe do Executivo repetiu quase que diariamente “n�o ter errado em nada” na condu��o de pol�ticas de sa�de na pandemia e chegou a dizer que deu uma “aloprada” na fala sobre as mortes. Mas voltou a defender a cloroquina, como ‘tratamento precoce’, afirmou que quando falou em ‘virar jacar�’, ao se referir a poss�veis efeitos colaterais da vacina, e disse que apenas usava uma ‘figura de linguagem’.

 

Como medida eleitoreira, com foco na popula��o mais pobre, Bolsonaro aumentou, nos �ltimos meses, o valor da mensalidade do Aux�lio Brasil para R$ 600, al�m de promover subs�dios para caminhoneiros e taxistas. Tamb�m na frente econ�mica, destacou a queda do pre�o dos combust�veis. Mesmo tendo a m�quina p�blica � disposi��o, os itens aliment�cios e outros itens de consumo ainda seguem em alta, atingindo com mais for�a a popula��o com menor poder aquisitivo. Logo, apesar dos sinais de melhora na economia, Bolsonaro n�o conseguiu reverter a vantagem de Lula. 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)