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Estado de Minas Elei��es 2022

Moraes, Pacheco e Lira reconhecem o resultado

Ministro do TSE destaca processo eleitoral e descarta contesta��es. Presidentes do Senado e da C�mara cumprimentam Lula e ressaltam lisura da vota��o


31/10/2022 04:00 - atualizado 31/10/2022 12:46

Vin�cius Prates, Matheus
 Muratori e Ana Mendon�a
 
Alexandre de Moraes, presidente do TSE
Alexandre de Moraes, presidente do TSE (foto: Evaristo S�/AFP)
 
 

"Agora compete, eu diria muito mais, aos vencedores unir o pa�s, porque aqueles que s�o eleitos v�o governar para todos os brasileiros, n�o s� para os seus eleitores"

Alexandre de Moraes, presidente do TSE

 

A vit�ria nas urnas do presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva (PT) foi reconhecida ontem pelos poderes Legislativo e Judici�rio t�o logo a apura��o confirmou o terceiro mandato do candidato petista. Os presidentes da C�mara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reconheceram o resultado anunciado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que destacou a lisura das elei��es. “O Brasil deu mais um exemplo de elei��es limpas e com ampla participa��o popular”, refor�ou o ministro do STF Gilmar Mendes nas redes sociais.
 
Arthur Lira, aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), se pronunciou minutos ap�s a confirma��o do resultado. Lira disse que n�o � hora de olhar revanchismos pol�ticos e, sim, trabalhar por um pa�s unido. Disse ainda que as urnas n�o devem ser contestadas e que vai trabalhar, junto � C�mara dos Deputados, por um pa�s melhor.


 

"A partir de janeiro de 2023, quando aqui estaremos a dar posse aos eleitos, que possam exercer os seus mandatos com dignidade, �xito, esp�rito democr�tico"

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado

 
 
 Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado (foto: YouTube/Reprodu��o)
 
 
“O Brasil deu mais uma demonstra��o da vitalidade da sua democracia. Da for�a das suas institui��es e do nosso povo. A vontade da maioria manifestada nas urnas jamais dever� ser contestada, e seguiremos em frente na constru��o de um pa�s soberano, justo e com menos desigualdade”, disse o parlamentar. 
 
Rodrigo Pacheco parabenizou o presidente eleito da Rep�blica e o vice, Geraldo Alckmin (PSB), e afirmou esperar que ambos possam exercer mandatos com “dignidade”, “�xito” e “esp�rito democr�tico”. Pacheco deu as declara��es durante entrevista no Senado, cerca de duas horas depois de o TSE confirmar a vit�ria de Lula sobre o candidato do PL � reelei��o.
 
“Cumprimento em especial o presidente eleito, Luiz In�cio Lula da Silva, e o vice, Geraldo Alckmin. Desejo que a partir de janeiro de 2023, quando aqui estaremos a dar posse aos eleitos, que possam exercer os seus mandatos com dignidade, �xito, esp�rito democr�tico, contribuindo para efetivas solu��es dos problemas re- ais”, declarou o presidente do Senado. Ao longo do processo eleitoral, o parlamentar, que chegou a ser cotado como candidato do PSD ao Pal�cio do Planalto, n�o declarou apoio a nenhum dos candidatos.


 

"A vontade da maioria manifestada nas urnas jamais dever� ser contestada e seguiremos em frente na constru��o de um pa�s soberano, justo e com menos desigualdade"

Arthur Lira (PP-AL), presidente da C�mara dos Deputados

 
 
Arthur Lira (PP-AL)
Arthur Lira (PP-AL), presidente da C�mara dos Deputados (foto: EVARISTO SA / AFP)
 
Questionado sobre a postura de Bolsonaro, que at� as 23h n�o havia se manifestado publicamente sobre o resultado da elei��o, Rodrigo Pacheco afirmou acreditar que o presidente reconhecer� que as elei��es s�o “inquestion�veis”. O senador por Minas Gerais tamb�m disse esperar uma “transi��o” governamental "eficiente", "pac�fica", "equilibrada" e "colaborativa". O presidente do Senado disse que ainda n�o entrou em contato com Lula e Bolsonaro. “Devo fazer contato com ambos (Lula e Bolsonaro). Inquestion�vel que o presidente Jair Bolsonaro � um l�der nacional. A sua postura vai contribuir para processo de pacifica��o do Brasil”, disse.
 
“Da mesma forma que reafirmamos a lisura, a estabilidade e a confirma��o da vontade popular n�o podemos aceitar revanchismos ou persegui��es de que lado for”, afirmou Lira ao garantir que vai trabalhar junto � C�mara dos Deputados por um pa�s que trabalhe para atender a “aspira��es mais amplas”, disse o parlamentar “� preciso ouvir a voz de todos, mesmo divergentes, e trabalhar para atender a aspira��es mais amplas. � hora de desarmar os esp�ritos, estender a m�o aos advers�rios, debater, construir pontes, propostas e pr�ticas que tragam mais desenvolvimento, empregos, sa�de, educa��o e marcos regulat�rios eficientes. Tudo o que for feito daqui pra frente tem que ter um �nico princ�pio: pacificar o pa�s e dar melhor qualidade de vida ao povo brasileiro”, acrescentou o presidente da C�mara.



Liga��es Alexandre de Moraes afirmou ontem que ligou para o presidente Jair Bolsonaro e para Lula para informar o resultado da elei��o presidencial. A a��o � tida como padr�o por parte dos presidentes do TSE. “Liguei pessoalmente para conversar com ambos os candidatos ap�s as elei��es, ap�s a apura��o. Conversei com o candidato, agora presidente eleito, Luiz In�cio Lula da Silva, e com o atual presidente, Jair Messias Bolsonaro, dizendo que a Justi�a Eleitoral j� estava apta e iria proclamar o resultado oficial das elei��es, e cumprimentando ambos por terem participado do mais importante momento da democracia, que � o momento das elei��es”, disse Moraes em pronunciamento no TSE.
 
“O presidente Bolsonaro me atendeu com extrema educa��o, agradeceu a liga��o, e n�o foi mais nada do que isso. Da mesma forma que o presidente agora eleito, Luiz In�cio Lula da Silva”, completou. Moraes tamb�m afirmou que o resultado do pleito ser� acatado pelos dois candidatos. O presidente do TSE disse que n�o teme “nenhum risco real”. O ministro � criticado recorrentemente por Jair Bolsonaro e seus apoiadores, tanto nas a��es no STF quanto no TSE.
 
“N�o vislumbramos nenhum risco real e nenhuma contesta��o. O resultado foi proclamado, o resultado ser� aceito, e aqueles que foram eleitos a presidente da Rep�blica, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, e a vice-presidente, o ex-governador Geraldo Alckmin, ser�o diplomados em 19 de dezembro e tomar�o posse em 1º de janeiro, sem risco nenhum”, disse em entrevista coletiva.
 
Posteriormente, Moraes disse que “eventuais fissuras” fazem parte do jogo eleitoral. Segundo o presidente do TSE, o presidente eleito precisa “unir o pa�s” ap�s uma disputa t�o acirrada. “Quanto a eventuais fissuras, faz parte do jogo pol�tico, do jogo democr�tico. Obviamente, houve uma polariza��o maior, e agora compete, eu diria muito mais, aos vencedores unir o pa�s, porque aqueles que s�o eleitos v�o governar para todos os brasileiros, n�o s� para os seus eleitores", completou.


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