
Em nota conjunta divulgada nesta ter�a-feira (1º), as entidades alegam que, diante da postura adotada por Bolsonaro em n�o reconhecer a derrota, h� uma dificuldade em "pacificar o pa�s", al�m de estimular "parte de seus seguidores a adotarem a��es de bloqueios nas estradas brasileiras".
"A postura do atual presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, em manter o sil�ncio e n�o reconhecer o resultado das urnas acaba dificultando a pacifica��o do pa�s, estimulando uma parte de seus seguidores a adotarem a��es de bloqueios nas estradas brasileiras", afirmam os sindicatos.
Os sindicatos reiteram que cobram uma "postura firme" da dire��o do Departamento de Pol�cia Rodovi�ria Federal, que det�m a responsabilidade por "providenciar e disponibilizar os meios e a organiza��o do efetivo necess�rios para dar cumprimento � desobstru��o das rodovias federais".
"Nesse sentido, o sistema sindical dos PRFs segue cobrando uma postura firme da dire��o do DPRF, para prover os meios necess�rios para que a corpora��o cumpra suas fun��es constitucionais, garantindo assim o direito de ir e vir da popula��o e resguardando a seguran�a e integridade dos policiais", dizem.
Por fim, a FenaPRF e os sindicatos da PRF reafirmam "o compromisso como o Estado Democr�tico de Direito" por entenderem que "o resultado das elei��es de 2022 expressa a vontade da maioria da popula��o e deve ser respeitado".
Em coletiva, a PRF (Pol�cia Rodovi�ria Federal) informou no in�cio da tarde desta ter�a que h� 267 pontos de interdi��o ativos nas estradas federais de todo o pa�s, com apoiadores de Jair Bolsonaro contestando o resultado das elei��es.
A corpora��o disse que o estado com mais interdi��es � Santa Catarina, seguido por Par� e Mato Grosso, e que a Pol�cia Federal, a For�a Nacional e a Pol�cia Militar foram mobilizadas para ajudar a liberar as rodovias.
"Estamos em uma opera��o sin�rgica para restabelecer a ordem o quanto antes, liberar o tr�nsito nas rodovias e resolver o mais r�pido poss�vel, para garantir o direito de ir e vir dos cidad�os e o escoamento de mercadorias e pessoas nas rodovias federais", disse o diretor-executivo, Marco Antonio Territo.