
No Israelita, os estudantes fizeram uma transmiss�o com falas classistas, ofensas a nordestinos e ironias ao que dizem ser o estilo de vida de pessoas "pobres". No caso do Farroupilha, os alunos xingaram uma estudante bolsista que declarou apoio a Lula em um grupo de WhatsApp.
Em nota, o MP informou que expediu of�cio cobrando dos dois col�gios que informem, em at� 48 horas, se t�m conhecimento dos fatos e das medidas adotadas sobre o epis�dio. A Promotoria tamb�m cobrou a identifica��o dos alunos envolvidos.
O Minist�rio P�blico tamb�m encaminhou os casos ao N�cleo de Ato Infracional para ci�ncia e ado��o de medidas cab�veis das infra��es cometidas pelos adolescentes. Tamb�m foram enviados of�cios para a Promotoria de Justi�a da Inf�ncia e Juventude para provid�ncias na esfera c�vel, em rela��o � exposi��o das imagens dos alunos e responsabiliza��o dos pais ou respons�veis.
"Na �rea da Educa��o, pedimos aos col�gios que nos informem oficialmente a identifica��o dos adolescentes em tese envolvidos nestes casos e quais medidas foram ou ser�o aplicadas. Depois da manifesta��o formal dos col�gios, ser�o realizadas audi�ncias extrajudiciais. Mas temos certeza de que atitudes como essas, que s�o graves, que nos chocam, devem ser punidas. As condutas dos adolescentes precisam ser responsabilizadas tamb�m pela �rea do ato infracional, bem como investigadas as condutas dos pais ou respons�veis", disse a promotora de Justi�a Ana Cristina Ferrareze, respons�vel pela apura��o.
Em nota, o Col�gio Israelita Brasileiro disse que repudia as falas dos alunos e que elas n�o refletem os princ�pios do col�gio.
"O discurso de �dio n�o ser� tolerado. Dentro da legisla��o e dos nossos regulamentos, ser�o aplicadas as penalidades cab�veis. No entanto, muito mais do que punir, sabemos que nosso papel � educar e formar seres humanos capazes de colaborar para a evolu��o da sociedade", disse a escola, que disse se comprometer a colocar em pr�tica um "programa ativo de resgate das boas rela��es e da �tica".
O Col�gio Farroupilha classificou as falas de seus alunos como "conduta inaceit�vel" e que houve "imediata aplica��o" das penalidades previstas no C�digo de Conduta da institui��o - n�o � informado quais penalidades foram aplicadas.
"Lamentamos que o atual momento de tensionamento vivenciado pela sociedade reflita no ambiente escolar. Nessa perspectiva, nos comprometemos a trabalhar fortemente para que a boa conviv�ncia, o respeito �s diferen�as e a �tica sigam priorizados em nossa pr�tica pedag�gica", escreveu o col�gio.