
Ao comentar os decretos pr�-armas do presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador, que faz parte da equipe de transi��o, disse que o grupo estuda revogar certas decis�es que facilitam a compra de armas.
“Existe direito adquirido a faroeste? N�o. Existe direito adquirido a andar com fuzil, metralhadora? N�o. Imaginemos a quest�o de um medicamento que hoje � permitido e amanh� passa a ser proibido. Algu�m ter� direito adquirido a continuar a tomar o medicamento? N�o”, afirmou.
Para o senador, o conceito a ser seguido deve ser o do estatuto do desarmamento.
“E o que est� em circula��o, provavelmente, haver� uma modula��o, no sentido de que aquilo que for de grosso calibre, por exemplo, deve ser devolvido”, disse.
Clubes de Tiro
Ao falar sobre os clubes de tiros, que acabaram se popularizando nos �ltimos anos, Dino disse que os clubes precisam passar por recadastramento.
“Vai haver fechamento generalizado de clubes de tiro? Seguramente, n�o. Mas n�o pode ser algo descontrolado, n�o pode ser liberou geral, porque todos os dias os senhores [jornalistas] noticiam tiros em lares, em vizinhan�a, em bares e restaurantes de pessoas e cuja observa��o est�o l� nas mat�rias dos senhores, possu�a registro de CAC. Ent�o mostra que esse conceito realmente fracassou e aquilo que fracassou deve ser revisto”, acrescentou.
Transi��o
Acontece hoje, quinta-feira (17/11), a primeira reuni�o do grupo t�cnico da Justi�a e Seguran�a P�blica, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB).
Al�m de integrante do grupo, Fl�vio Dino � cotado para assumir o Minist�rio da Justi�a.