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Estado de Minas ANTIDEMOCR�TICO

Deputado do PL critica pedido de interven��o militar: 'N�o � democr�tico'

Ao Estado de Minas, Samuel Viana, deputado federal eleito, afirmou que s� apoia uma interven��o nas elei��es caso fique comprovado que houve fraude nas urnas


25/11/2022 20:20 - atualizado 25/11/2022 21:40

Samuel Viana de terno sorrindo
Samuel Viana � filho do senador Carlos Viana (PL-MG) e foi eleito deputado federal nas elei��es deste ano (foto: Reprodu��o)
 Samuel Viana (PL-MG), deputado federal eleito no pleito deste ano, afirmou ao Estado de Minas que n�o considera democr�tico o pedido de interven��o militar, principal pauta das manifesta��es bolsonaristas feitas �s portas de quart�is em rodovias de todo o Brasil. No entanto, pontuou que apoiaria a interven��o caso ficasse comprovado que houve fraude nas urnas usadas no primeiro e segundo turno das elei��es. 

“Eu acredito que o pedido de interven��o militar n�o � um pedido democr�tico. Democracia � o voto, � o que a gente tem de representatividade. Se tiver uma fraude de urnas comprovada, tudo bem. Mas eu acredito que n�o haja. N�o acho que pedir interven��o militar � algo democr�tico. Prefiro olhar para dentro, ver onde n�s erramos, para corrigir os excessos, porque n�s temos outros dois milh�es e meio de votos a mais que n�o escolheram o formato de governo pelo qual n�s optamos”, afirmou.

O congressista, que apoiou o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas elei��es presidenciais, ressaltou tamb�m que n�o concorda com os protestos que bloqueiam estradas e rodovias. Para Viana, � preciso que os manifestantes respeitem os direitos de todos, inclusive de quem n�o participa do movimento. 

“O nosso direito de manifestar � um direito fundamental, previsto na Constitui��o. Ele termina quando come�a o direito de outrem. Ent�o, eu n�o concordo com bloqueios em avenidas, em rodovias, atrapalhando, digamos assim, o direito de um terceiro. E n�o acho que essa seja a ferramenta correta”, disse. 
O deputado eleito ainda sugeriu que as pessoas que est�o protestando em frente aos quart�is passem a cobrar do Senado uma resposta para o que ele considera como ativismo e abuso do Poder Judici�rio. Samuel afirmou que considera que os tribunais superiores t�m “agido com excessos” e que a �nica forma de solucionar essa situa��o passa pela Casa Alta do Congresso Nacional. 

“O problema para mim n�o � a urna, at� que se prove o contr�rio. Mas eu acredito que a gente tenha observado alguns excessos. Por�m, esses excessos, para a gente dar o rem�dio correto naquilo que a gente quer curar, ele n�o passa na frente dos quart�is. Ele passa pela Constitui��o, pelo Senado Federal. Ent�o, o meu entendimento hoje � de que o ativismo judicial precisa ser contido com novas regras constitucionais. A Constitui��o n�o fala muito bem sobre isso. Ent�o o parlamento vai ter que come�ar a discutir isso no pr�ximo mandato”, argumentou.
As pessoas que est�o legitimamente nas ruas, sem parar estradas, se elas focassem esse trabalho aos senadores, que s�o 81, eu acredito que o Senado tinha que dar uma resposta e isso inclui, inclusive, o meu pai, que � senador”, completou o congressista, que � filho do senador Carlos Viana (PL-MG), que concorreu ao governo de Minas Gerais nestas elei��es.


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