Em entrevista ao Estado de Minas, Jarbas anunciou que dentre suas metas est�o “buscar o avan�o tecnol�gico, melhorar as condi��es de trabalho da fam�lia Minist�rio P�blico e fortalecer os la�os com a sociedade, sobretudo por meio de escutas”.
O procurador-geral tamb�m anuncia uma forte atua��o do MPMG no combate � criminalidade. “Teremos um olhar atento contra os crimes econ�micos e contra a vida. Lugar de ladr�o e bandido � na cadeia. Cuidar dos direitos fundamentais e da coisa p�blica ser� sempre o norte do Minist�rio P�blico”, garante Soares J�nior.
Ele j� exerceu o cargo em tr�s gest�es - 2005/2006, 2007/2008 e 2021/2022. Para o novo mandato no comando do Minist�rio P�blico Estadual, Jarbas Soares J�nior recebeu 902 votos, o que corresponde a 88,4% dos votos do MP mineiro.
O procurador-geral de Justi�a salienta que o MPMG cumpre seu papel de atuar como um permanente defensor da popula��o. “Estamos trabalhando todos os dias, inclusive aos s�bados e domingos, na defesa da sociedade, contra o crime e contra os desvios. �s vezes n�o conseguimos tudo, mas fazemos muito”, assegura.
A defini��o do procurador-geral ocorre em duas partes. Inicialmente, promotores e procuradores de Justi�a votam para defini��o da lista tr�plice; o governador � respons�vel por escolher o nome oriundo desta lista. Neste ano, apenas dois candidatos concorreram.
Tr�s perguntas para Jarbas Soares J�nior, procurador-geral de Justi�a
Ao concorrer a um novo mandato � frente do MPMG, o senhor teve os votos de quase 90% dos seus pares na elei��o. Como recebeu essa vota��o? O que isso significou?
A vota��o sempre � importante porque demonstra que a classe est� afinada com o procurador-geral. No Minist�rio P�blico, n�o h� chefe como em outras institui��es. H� l�deres, que s�o respeitados e admirados pelo que s�o e representam. � preciso liderar pelo exemplo. A vota��o confere legitimidade, pois os membros do Minist�rio P�blico s�o muito exigentes. Noventa por cento � algo muito expressivo. Me imp�e ainda maior responsabilidade.
Quais s�o os principais desafios do Minist�rio Publico Mineiro hoje?
Primeiro, n�o errar, na forma, sobretudo. N�o errando, teremos menos resist�ncias pol�ticas. Temos que fortalecer a unidade interna, que � aquela linha que come�a nas comarcas e termina nos Tribunais Superiores em Bras�lia. Al�m disso, fortalecer a autocomposi��o de conflitos, evitando a judicializa��o. Teremos um olhar atento contra os crimes econ�micos e contra a vida. Lugar de ladr�o e bandido � na cadeia. Cuidar dos direitos fundamentais e da coisa p�blica ser� sempre o norte do Minist�rio P�blico.
Quais s�o suas principais metas para mais um mandato � frente do MPMG?
Minhas metas como o Procurador-geral de Justi�a s�o buscar o avan�o tecnol�gico, melhorar as condi��es de trabalho da fam�lia Minist�rio P�blico e fortalecer nossos la�os com a sociedade, sobretudo por meio de escutas. Parece fundamental, em outro plano, nos mostrar melhor para a sociedade. Passaram a ideia de que somos uns privilegiados e um �nus para a sociedade. N�o somos. J� imaginou esse Brasil sem rumo de hoje sem o Minist�rio P�blico? Estamos trabalhando todos os dias, inclusive aos s�bados e domingos, na defesa da sociedade, contra o crime e contra os desvios. �s vezes n�o conseguimos tudo, mas fazemos muito.
Quem � Jarbas Soares J�nior
O procurador-geral de Justi�a, que ser� empossado para mais uma gest�o, no dia 12 de dezembro, iniciou a carreira no Minist�rio P�blico em 1990. Atuou como promotor de Justi�a nas comarcas de Janu�ria, Manga, Ouro Preto, Mariana e Itabirito.
Disputou e venceu a elei��o para conselheiro do Conselho Nacional do Minist�rio P�blico (CNMP), sendo aprovado pelo Senado Federal e nomeado pelo presidente da Rep�blica.
Natural de Montes Claros e criado em S�o Francisco (Norte de Minas), Jarbas � casado com a advogada Cristiana Nepomuceno e pai de tr�s filhos, tamb�m advogados.
No mais recente mandato, implementou projetos importantes como o Centro de Autocomposi��o de Conflitos (Compor), resgatou as rela��es institucionais da entidade e trabalhou para internacionaliza��o do MP.