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Estado de Minas Pol�tica

Lewandowski: '� preciso pacificar e deixar mensagens de �dio para tr�s'

Lewandowski elencou o que considera serem os dez principais desafios que aguardam o pa�s, como reforma tribut�ria, seguran�a p�blica e fortalecimento do SUS


26/11/2022 19:30 - atualizado 26/11/2022 19:31

Ricardo Lewandowski
Ricardo Lewandowski defendeu a harmonia entre os Poderes e uma menor atua��o do Judici�rio no campo da pol�tica (foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski disse na tarde deste s�bado (26) que a grande tarefa que o Brasil ter� pela frente ser� a pacifica��o do pa�s e a supera��o da polariza��o.

 

"Em primeiro lugar, acho que a grande tarefa que cabe a todos n�s � pacificar o pa�s", disse ele durante o F�rum Esfera Brasil, evento com empres�rios realizado em Guaruj�, litoral paulista.

 

"Superar a polariza��o que n�s vivemos nos �ltimos anos, exacerbada pela campanha eleitoral, pelo per�odo eleitoral, e tamb�m pelas mensagens de �dio e das fake news. N�s temos que deixar isso para tr�s e vivermos o novo momento", continuou.

 

Lewandowski, que est� pr�ximo de deixar a corte, tamb�m defendeu a harmonia entre os Poderes e uma menor atua��o do Judici�rio no campo da pol�tica. Ao longo dos �ltimos quatro anos, Poder Executivo e Judici�rio estiveram em tens�o constante, frente a ataques e amea�as do presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

"O segundo grande desafio que eu vejo � que � preciso restabelecer a harmonia entre os Poderes", afirmou o ministro, frisando que � preciso que isso aconte�a "sem, evidentemente, que eles percam a sua independ�ncia".

 

"� preciso, a meu ver, despolitizar um pouco a jurisdi��o. � preciso que nem todos os problemas que s�o pr�prios da pol�tica sejam resolvidos pelo Poder Judici�rio", disse.

 

Em uma fala de cerca de dez minutos, Lewandowski elencou o que considera serem os dez principais desafios que aguardam o pa�s, citando os mais variados temas, como reforma tribut�ria, seguran�a p�blica e fortalecimento do SUS (Sistema �nico de Sa�de).

 

O magistrado ser� o primeiro a sair da corte e abrir vaga para nova indica��o do presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva (PT). Ele completa em maio 75 anos, idade em que os ju�zes precisam se aposentar compulsoriamente.

 

Mais cedo, o ministro do STF Lu�s Roberto Barroso tamb�m participou do evento, durante um painel sobre seguran�a jur�dica e Constitui��o.

 

Ao ser questionado sobre o tema da mesa, o ministro disse que antes de mais nada, era preciso que o Brasil retomasse pressupostos civilizat�rios.

 

"Mentir precisa voltar a ser errado de novo", disse Barroso, que ao longo do governo Bolsonaro foi alvo da milit�ncia bolsonarista e do pr�prio presidente.

 

"As pessoas t�m o direito de ter a opini�o que quiserem, n�o t�m o direito de criarem falsas narrativas, nem inventar falsidades sobre as pessoas de cujas ideias elas discordam."

 

Neste m�s, Barroso foi um dos ministros hostilizados por manifestantes bolsonaristas em Nova York. Com outros quatro ministros da Suprema Corte, ele participava de um evento promovido pelo Lide, grupo da fam�lia do ex-governador paulista Jo�o Doria, na cidade.

 

O grupo de bolsonaristas realizou atos em frente ao hotel onde estavam os ministros e nas proximidades do local do evento. Os magistrados foram xingados e precisaram de escolta.

 

Um v�deo do ministro dizendo "perdeu, man�. N�o amola", viralizou e causou revolta nas redes bolsonaristas. � coluna M�nica Bergamo, da Folha, o magistrado afirmou que a fala foi uma rea��o � viol�ncia sofrida.

 


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