(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas CASO DE POL�CIA

Tumulto na C�mara de BH faz vereadores registrarem BOs contra L�o Burgu�s

Rub�o e Nely Aquino acusaram o colega de tentativa de agress�o e cal�nia durante a sess�o que escolheu o novo presidente do Parlamento


13/12/2022 18:41 - atualizado 13/12/2022 19:15

Tumulto marca a eleição para a presidência da Câmara de BH
L�o Burgu�s (ao centro) acusou vereadores de tentarem coagir colega durante vota��o na C�mara (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 13/12/22)

Os vereadores belo-horizontinos Rub�o (PP) e Nely Aquino (Podemos) registraram, nesta ter�a-feira (13/12), boletins de ocorr�ncia contra o colega L�o Burgu�s (Uni�o Brasil). Eles acionaram a Pol�cia Civil por causa da confus�o ocorrida ontem, na sede da C�mara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), durante a vota��o que elegeu Gabriel Azevedo (sem partido) para a presid�ncia da casa.

O Estado de Minas teve acesso � �ntegra dos boletins de ocorr�ncia feitos pelos vereadores. Rub�o acusa Burgu�s de agress�o, enquanto Nely aponta o colega como respons�vel por cal�nia. L�o apoiou a candidatura de Claudiney Dulim (Avante), que concorreu ao comando da C�mara com o aval do prefeito Fuad Noman (PP).



Nely Aquino e Rub�o, por outro lado, caminharam ao lado da chapa rival. A dupla integra o bloco de vereadores alinhado ao deputado federal Marcelo Aro (PP), um dos articuladores da vit�ria de Gabriel Azevedo.

Aos policiais, o vereador do PP disse ter sido empurrado por Burgu�s durante a sess�o que escolheu o novo comandante do Parlamento belo-horizontino. No boletim, Rub�o afirmou n�o ter revidado "por estar dentro da C�mara Municipal" e que, durante a confus�o, "quase foi derrubado da cadeira".

Antes da vota��o, o grupo pr�-Gabriel se reuniu em uma sala de Nely Aquino, atual presidente da C�mara. Ontem, os vereadores da coaliz�o relataram ter se juntado para orar, mas Burgu�s acusou os colegas de terem se encontrado a fim de tentar coagir Ramon Bibiano da Casa de Apoio (PSD).

Colega de partido de Fuad, Bibiano votou em Gabriel Azevedo, que venceu por 21 a 20. O movimento surpreendeu a prefeitura, que esperava o embarque dele no bloco de Claudiney Dulim.

Segundo L�o Burgu�s, Bibiano foi pressionado a escolher Gabriel. Nasce da� a acusa��o de cal�nia feita por Nely. Ela afirmou ter sido "quase atingida no rosto" pelo pol�tico do Uni�o Brasil.

"(Nely relata) que, durante as horas que antecederam a reuni�o (no plen�rio da C�mara), estava reunida com o grupo de vereadores que apoiavam a mesma chapa que ela. Que estava orando em sala pr�xima ao plen�rio com o seu grupo, quando o vereador L�o Burgu�s come�ou a coagir os parlamentares presentes, gritando, chutando a porta e socando as paredes, em completo descontrole", l�-se em trecho do boletim.

Segundo vers�o da presidente da C�mara � Pol�cia Civil, a postura de Burgu�s assustou parlamentares mulheres. "(Nely diz) que foi acusada pelo vereador L�o Burgu�s de coagir outros parlamentares e que, na verdade, era ele que coagiu outros vereadores, inclusive fisicamente".

Burgu�s diz que n�o agrediu ningu�m


Procurado pela reportagem, L�o Burgu�s refutou as acusa��es feitas pelos colegas e revelou ter descoberto os boletins de ocorr�ncia pela imprensa. "Not�cia falsa � crime. N�o teve agress�o, n�o teve nada", garantiu.

"A outra chapa conseguiu o apoio dos vereadores e venceu a elei��o. Foi isso", emendou o parlamentar.

Elei��o exp�e divis�o da C�mara


Para al�m da margem de um voto que garantiu a vit�ria de Gabriel e do fato de um vereador do partido de Fuad Noman exercer papel fundamental no resultado, a elei��o para a Mesa Diretora foi marcada por reviravoltas de �ltima hora e intensas articula��es.

Gabriel Azevedo conversou com os grupos de Fuad Noman e Marcelo Aro a fim de cacifar sua candidatura. O bloco de Aro lan�aria Juliano Lopes (Agir) como concorrente, mas ele abriu m�o de disputar a fim de fortalecer Gabriel e, assim, foi o vice da chapa eleita.

Do lado do Executivo municipal, a estrat�gia inicial passava pela candidatura de Bruno Miranda (PDT), l�der de governo. Para ampliar o leque de apoios, contudo, a base aliada a Fuad recalculou a rota e optou por Claudiney Dulim.

Ontem, ap�s a elei��o, Gabriel Azevedo e Fuad Noman se reuniram e prometeram trabalhar conjuntamente em prol da cidade. Mais tarde, assistiram, juntos, a uma missa na Igreja da Boa Viagem, no Centro.

O prefeito, inclusive, minimizou o voto contr�rio a ele dado por Ramon Bibiano. "Cada um tem direito de escolher o seu voto. Ele escolheu o dele. Paci�ncia, que que voc� vai fazer? � assim que funciona a vida. A democracia � assim: cada um vota com a sua consci�ncia".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)