
George foi preso por investigadores da 10ª Delegacia de Pol�cia (Lago Sul), na noite desse s�bado (24/12), depois de tentar explodir uma bomba na �rea do Aeroporto Internacional de Bras�lia. O empres�rio � morador do Par� e decidiu, ao t�rmino do segundo turno das elei��es de 2022, deixar a mulher e os filhos na terra natal para vir a Bras�lia integrar o grupo que protesta contra a contra a elei��o de Lula (PT). No Par�, ele j� participava de manifestos semelhantes, mas teria vindo ao DF na inten��o de fortalecer o movimento.
O empres�rio viajou em uma caminhonete e trouxe armas, muni��es e artefatos explosivos no interior do ve�culo, segundo a Pol�cia Civil. George chegou na capital em 12 de novembro e ficou hospedado por um tempo em um hotel da �rea central. Depois, alugou um im�vel por meio de uma plataforma de servi�o on-line para acomoda��es e hospedagem.
O Correio Braziliense apurou que o bolsonarista adquiriu o registro de ca�ador, atirador e colecionador (CAC) em outubro de 2021 e, desde ent�o, montou um verdadeiro arsenal. Em oitiva na delegacia, ele alegou que pagou mais de R$ 170 mil na compra de armas e muni��es. “Ele confessou que tinha inten��o de cometer um crime no Aeroporto, com objetivo de chamar aten��o para o movimento a favor do atual presidente Jair Bolsonaro, que eles est�o empenhados no QG", afirmou o diretor-geral da PCDF, delegado Robson C�ndido.
Ainda em depoimento, George disse que a ideia era distribuir armamentos e muni��es entre os apoiadores do atual presidente, caso houvesse necessidade e orienta��o nesse sentido.
O Correio Braziliense procura a defesa de George Washington De Oliveira Sousa para uma poss�vel manifesta��o. O espa�o segue aberto para o direito de resposta do empres�rio.
Atentado
Na tarde deste s�bado, o Esquadr�o de Bombas da Pol�cia Militar do Distrito Federal (PMDF) conseguiu desativar um artefato explosivo encontrado pr�ximo ao Aeroporto de Bras�lia, por volta de 13h20.O material explosivo foi encontrado dentro de uma caixa por funcion�rios da Infram�rica por volta de 7h45, ap�s um caminh�o ter deixado a caixa na via p�blica, ainda pela madrugada. Os funcion�rios interditaram parte da pista com cones, e esperaram os policiais militares chegarem.
Com a PMDF no local, uma das pistas sentido ao Aeroporto de Bras�lia foi interditada. O procedimento para a remo��o do objeto, que s�o duas bananas de dinamite ligadas a um fio, iniciou por volta de 11h55 pelo Esquadr�o de Bombas da corpora��o. �s 13h20, o grupo desativou a bomba, e deixou o local logo ap�s, seguido do CBMDF e da PF. Policiais civis ficaram por l� para a realiza��o da per�cia.
De forma espont�nea, o criminoso confessou que queria chamar aten��o para as quest�es pol�ticas que t�m defendido. "N�o temos no��o de quantas pessoas colaboraram com ele, mas as investiga��es v�o se aprofundar. N�s respeitamos as manifesta��es, mas quando ela foge de princ�pios constitucionais e fere a liberdade do pr�ximo, a PCDF vai agir, e agir com rigor", afirmou o diretor Robson.
"Se esse material adentrasse o Aeroporto de Bras�lia, pr�ximo a um avi�o com 200 pessoas, seria uma trag�dia aqui dentro de Bras�lia, jamais vista, seria motivo de v�rios notici�rios internacionais, mas n�s conseguimos interceptar", frisou. O acusado foi indiciado pela pr�tica de terrorismo, posse e porte de armamento e muni��o e posse de artefato explosivo.