"Quero, sim, fazer a interlocu��o, a ponte, com o governo do estado. As elei��es ficaram para tr�s. Precisamos pacificar o pa�s e trabalhar com foco no resultado. Temos 215 milh�es de brasileiros l� fora, que n�o sabem o que acontece nos bastidores da pol�tica. O que eles querem � melhoria na qualidade dos servi�os p�blicos, na sa�de, e menos impacto na infla��o", disse, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Bras�lia (DF), onde Lula anunciou os �ltimos 16 dos 37 nomes que v�o compor a Esplanada dos Minist�rios.
Antes de Silveira, a pasta de Minas e Energia foi chefiada por outros pol�ticos nascidos no estado, como a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-deputado federal Paulino de Vasconcellos.
"Vamos trabalhar sempre em favor de todos os estados. E, de forma muito carinhosa, com meu estado de Minas Gerais.O Minist�rio de Minas e Energia foi fundado por um mineiro, o presidente Juscelino Kubitschek, em 1960. Agora, volta a ter um mineiro", celebrou.
� frente da pasta, o pessedista ter� de lidar com assuntos ligados a temas como minera��o, energia el�trica e combust�veis.
"Um de nossos objetivos no minist�rio � que a energia el�trica e os combust�veis, cada vez menos, sejam fatores de impacto direto na infla��o, para que possamos criar estabilidade e, consequentemente, o pa�s crescer, com foco na gera��o de oportunidades e no combate �s desigualdades", projetou.
Agora palaciano, senador ganhou prest�gio com Lula
Diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no primeiro mandato de Lula, Silveira foi apresentado ao petista pelo ex-vice-presidente Jos� Alencar.
Neste ano, o pessedista se reaproximou de Lula e, com o apoio dele, tentou renovar o mandato de senador - acabou perdendo para Cleitinho Azevedo (eleito pelo PSC, mas agora no Republicanos). Apesar do rev�s, Silveira foi um dos coordenadores da campanha de Lula em Minas no segundo turno. O estado foi o �nico das regi�es Sul e Sudeste em que o candidato do PT venceu a disputa direta contra Jair Bolsonaro (PL).
O parlamentar do PSD ajudou a campanha lulista buscando o apoio de cons�rcios regionais de munic�pios e de pequenas associa��es de prefeitos. A estrat�gia foi a via encontrada para conter a ofensiva pr�-Bolsonaro capitaneada, justamente, por Zema.
A 'cobran�a' de Zema ao presidente eleito
Apesar de Zema e Lula terem estado em lados opostos na elei��o nacional, aliados do governador t�m mostrado esperan�a na constru��o de uma boa rela��o entre ambos. Na semana passada, durante evento de retrospectiva do primeiro mandato, o pol�tico do Novo garantiu que n�o far� oposi��o a pautas que considere positivas ao pa�s, como as reformas Tribut�ria e Administrativa, mas fez uma esp�cie de "cobran�a" ao presidente eleito.
"H� 853 prefeitos em Minas. Nenhum foi perseguido por meu governo. Temos, aqui, decis�es t�cnicas. Se uma estrada vai ser feita, � porque vai trazer desenvolvimento e por ser necess�ria - e n�o por ter, ali, prefeito mais ou menos do nosso lado. Espero que o governo federal tamb�m tenha esse profissionalismo", pediu.