"Tenha em mim aquele em quem o senhor pode confiar sempre a primeira e mais �rdua miss�o, porque � inabal�vel meu compromisso com o senhor, o seu governo e nosso pa�s. Que venham dias de crescimento e justi�a social", disse.
Ele tamb�m declarou que a estabilidade pol�tica � fundamental para a economia. "Quando colocada em risco a democracia, a crise pol�tica acaba por fomentar terr�veis crises econ�micas", disse. "Na normalidade democr�tica � que o pa�s pode crescer e se mostrar justo para o seu povo".
Ao longo de todo o discurso, Alckmin citou Lula e elogiou os governos anteriores do petista. "A nossa uni�o n�o � epis�dica, de ocasi�o ou por uma elei��o; a nossa uni�o � por um pa�s, por um povo e por seu direito de viver em um regime democr�tico e num pa�s verdadeiramente produtivo", afirmou.
De todas as cerim�nias de posse de ministros at� o momento, essa foi a �nica que contou com a presen�a de Lula. Al�m dele, tamb�m estavam na mesa a primeira-dama Janja da Silva, a esposa Lu Alckmin, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), e o presidente em exerc�cio do Senado Federal, senador Veneziano do R�go (MDB-PB).
Hist�rico

Desde a campanha, Alckmin teve um papel central no di�logo com empresariado e setores conservadores da ind�stria — em especial a paulista, concentradora do PIB nacional, que ele governou por quase quatro mandatos.
Primeiro aceno ao centro que Lula fez ao firmar a chapa, o tucano hist�rico foi a grande surpresa e contribui��o para a candidatura no in�cio do ano.
Alinhado e com a confian�a do presidente, tornou-se coordenador da equipe de transi��o e � um dos nomes a despontar para a sucess�o de Lula em 2026.
O discurso de Alckmin foi assistido por um sal�o lotado, e havia fila para entrar. Ao fim do evento, o vice-presidente foi cercado por pessoas que queriam tirar fotos com ele.
Um homem chegou a desmaiar no meio da multid�o, mas foi prontamente socorrido e retirado do local.