Dino sobre manifestantes no QG: 'Quero crer que o amor v� funcionar'

O ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Fl�vio Dino, disse estar confiante na sa�da pac�fica dos manifestantes acampados em frente ao Quartel General do Ex�rcito, no Setor Militar Urbano (SMU) de Bras�lia. Ontem, o ex-governador de Maranh�o anunciou que a quest�o deve ser resolvida at� o fim desta semana.

Em entrevista ao CB.Poder nesta quinta-feira (5/1), o ministro afirmou crer que "o amor vai funcionar" e citou o trabalho do ministro da Defesa, Jos� M�cio, na persuas�o dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que se retirem dos quart�is. 

"O ministro (Jos�) M�cio tem conduzido esse trabalho persuasivo. � claro que, decorridos esses primeiros dias de governo, a nossa expectativa � de que essa persuas�o funcione, ou seja, que as pessoas se conven�am de que elas t�m todo o direito de n�o gostar do governo, mas que elas n�o t�m o direito de descumprir a lei em nome de n�o gostar do governo", justificou o ministro, empossado na �ltima segunda-feira (2/1).

Caso n�o haja a sa�da dos ocupantes, Dino adiantou que o presidente da Rep�blica, Luiz In�cio Lula da Silva (PT), ir� acionar o ministro da Defesa e que o pr�prio ministro da Justi�a estar� � disposi��o de M�cio para utilizar os "mecanismos necess�rios" para o cumprimento da lei.

"J� h� uma integra��o com o governo do Distrito Federal, porque isso envolve aspectos relativos � ordem urbana. H�, inclusive, aparatos distritais para executar essa tarefa e ser�, em tese. Eu repito que eu espero que isso n�o aconte�a", reiterou.

 

Sobre a situa��o pol�tica atual do pa�s e as tens�es ap�s a elei��o de outubro do ano passado, Dino disse j� haver condi��es bem melhores, na compara��o com o m�s passado, quando incidentes violentos assombram a capital federal �s v�speras da posse de Lula.

"Houve uma escalada de viol�ncia pol�tica de �dio, que chegou a algo inimagin�vel, de algu�m tramar explodir uma bomba no aeroporto da capital do pa�s. Ou seja, matar centenas de pessoas, qui�� milhares, dependendo das repercuss�es que houvesse", comentou.

"Quando n�s olhamos (para) hoje, para este in�cio de janeiro, sim, melhorou muito, e a nossa expectativa � de que essa melhoria continue e que n�s possamos ter a normaliza��o das rela��es sociais e das rela��es institucionais. N�o significa concord�ncia e n�o significa nega��o da pluralidade, mas significa cumprimeto da lei", disse, ainda, o novo ministro.