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Estado de Minas ATOS TERRORISTAS

Governadores oferecem for�as militares para controlar terroristas

Os atos de viol�ncia acontecem uma semana ap�s a posse de Luiz In�cio Lula da Silva (PT) na presid�ncia da Rep�blica


08/01/2023 21:40 - atualizado 08/01/2023 21:44

Palácio do Planalto sendo invadido por terroristas
Bolsonaristas invadiram e vandalizaram o Pal�cio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (foto: Ton MOLINA / AFP)

O F�rum Nacional dos Governadores divulgou neste domingo (8) nota na qual repudia a invas�o de militantes golpistas �s sedes dos Tr�s Poderes.

Os chefes dos Executivos estaduais ainda colocam as suas respectivas for�as militares de seguran�a e exigem a apura��o dos fatos.

A manifesta��o acontece ap�s militantes golpistas invadirem o Congresso Nacional, o Pal�cio do Planalto e a sede do Supremo Tribunal Federal, deixando um rastro de vandalismo e destrui��o. Os criminosos tamb�m entraram em confronto com as for�as de seguran�a.

Os atos de viol�ncia acontecem uma semana ap�s a posse de Luiz In�cio Lula da Silva (PT) na presid�ncia da Rep�blica. Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se recusam a aceitar o resultado das elei��es, na qual Lula se sagrou vencedor.


Leia mais: Bolsonaristas chamam militares de 'Covardes' em ato terrorista 


Os manifestantes foram insuflados pelas falas antidemocr�ticas de Bolsonaro, que frequentemente atacou o sistema de urnas eletr�nicas e insinuou que poderia tomar alguma atitude contra a democracia. Bolsonaro deixou o pa�s dias antes da posse e est� nos Estados Unidos.

O Governo do Cear� enviar�, ainda nesta madrugada, 70 agentes da pol�cia militar para refor�ar a seguran�a no Distrito Federal. Nas redes sociais, o governador Elmano de Freitas (PT) afirmou que "a nossa democracia ser� protegida".

"N�o permitiremos que extremistas que odeiam a democracia tentem provocar o caos e prejudicar o avan�o do Brasil", escreveu.

O Governo da Bahia, comandado pelo petista Jer�nimo Rodrigues, tamb�m enviar� 70 policiais militares.

"O F�rum Nacional de Governadores externa sua absoluta repulsa ao testemunhar os grav�ssimos e inaceit�veis epis�dios registrados hoje no Distrito Federal, os quais revelam a invas�o da Pra�a dos Tr�s Poderes, seguida da ilegal vandaliza��o das depend�ncias do Pal�cio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal por manifestantes golpistas, irresignados com o resultado das elei��es legitimamente encerradas no Pa�s", informa o texto do grupo.

O comunicado prossegue: "As governadoras e os governadores brasileiros, colocando-se � disposi��o para o envio de for�as militares estaduais destinadas a apoiar a situa��o de normalidade nacional, exigem a apura��o das origens dessa movimenta��o absurda e a ado��o de medidas en�rgicas contra os extremistas e aqueles que permitiram, por neglig�ncia ou conveni�ncia, tal situa��o, bem como a subsequente penaliza��o de seus respons�veis".

Os governadores tamb�m se manifestaram individualmente em redes sociais. As manifesta��es com cr�ticas aos atos partiram de ao menos 23 governadores, incluindo nomes que apoiaram o ex-presidente Bolsonaro em 2022.

O governador do Rio de Janeiro Cl�udio Castro (PL) afirmou em rede social que os ataques s�o inadmiss�veis em um ambiente democr�tico e mancham a imagem do Brasil. Castro disse que o governo do Rio de Janeiro ser� en�rgico contra qualquer manifesta��o que n�o respeite os patrim�nios p�blico e privado, e o direito de ir e vir dos cidad�os do estado.

Romeu Zema (Novo), governador de Minas, classificou como inaceit�vel o vandalismo ocorrido em Bras�lia: "A liberdade de express�o n�o pode se misturar com depreda��o de �rg�os p�blicos. No final, quem pagar� seremos todos n�s".

Tamb�m aliado de Bolsonaro, o governador do Paran�, Ratinho J�nior (PSD), manifestou rep�dio aos atos em suas redes sociais. Em nota enviada � imprensa, ele classificou os atos como terroristas e disse que a��es dessa natureza atentam contra a democracia e o estado de direito.

"Somos a favor da paz e do respeito. O Paran� se coloca � disposi��o do Minist�rio da Justi�a para auxiliar no que for preciso e contribuir para a r�pida retomada da ordem e da paz na capital federal", disse.

O governador de S�o Paulo Tarc�sio de Freitas (Republicanos) tamb�m se manifestou em uma rede social e disse que n�o vai admitir vandalismo em seu estado.

"Para que o Brasil possa caminhar, o debate deve ser o de ideias e a oposi��o deve ser respons�vel, apontando dire��es. Manifesta��es perdem a legitimidade e a raz�o a partir do momento em que h� viol�ncia, depreda��o ou cerceamento de direitos", afirmou.

Ronaldo Caiado (Uni�o Brasil), governador de Goi�s, disse que a a��o dos manifestantes � "inadmiss�vel, inaceit�vel e conden�vel sob todos os aspectos".

"N�o existe a m�nima justificativa para estes atos antidemocr�ticos. N�o podem ser considerados patriotas aqueles que atentam contra o estado democr�tico de direito e se voltam contra sua pr�pria Na��o."

Governadores do campo da centro-direita que n�o apoiaram Bolsonaro tamb�m foram duros em suas manifesta��es. Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, classificou os atos como barb�rie e terrorismo.

Tamb�m informou que o governo ga�cho est� com as for�as de seguran�a prontas para "resposta firme e imediata diante de qualquer tentativa de subvers�o da ordem".

O prefeito de S�o Paulo, Ricardo Nunes (MDB), criticou os ataques em Bras�lia em uma publica��o no Twitter.

"As invas�es aos pr�dios das Institui��es devem ser repudiadas. Nada justifica brutal a��o, que afronta a Democracia. Precisamos pacificar, respeitar manifesta��es desde que n�o ultrapassem o limite constitucional", escreveu.


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