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Estado de Minas REUNI�O PELA DEMOCRACIA

Lula: manifestantes queriam 'golpe', e invas�o j� tinha sido anunciada

Lula recebeu os governadores para uma reuni�o no Pal�cio do Planalto, ap�s apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadirem as sedes dos Tr�s Poderes


09/01/2023 21:37 - atualizado 10/01/2023 11:04

O presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) disse a governadores nesta segunda-feira (9) que os militantes golpistas que invadiram as sedes dos Tr�s Poderes n�o tinham uma pauta de reivindica��es e que apenas queriam um "golpe".

"O que vimos ontem foi coisa que j� estava prevista, isso tinha sido anunciado h� algum tempo porque pessoas que estavam nas ruas na frente de quart�is n�o tinham pauta de reivindica��o".

Lula recebeu os chefes dos executivos estaduais para uma reuni�o no Pal�cio do Planalto, um dia ap�s militantes golpistas apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) enfrentarem as for�as de seguran�a e invadirem as sedes dos Tr�s Poderes, deixando um rastro de destrui��o e vandalismo.

Neste domingo (8), militantes golpistas ocuparam a Esplanada dos Minist�rios, em um violento ato e ataque contra as institui��es democr�ticas. Eles enfrentaram a Pol�cia Militar e furaram o cord�o de isolamento, para na sequ�ncia invadir o Congresso Nacional, o Pal�cio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal.

 

 

Lula optou por despachar do Pal�cio do Planalto nesta segunda-feira (9), mesmo com o pr�dio ainda destru�do e passando por trabalho de limpeza e vistoria.


Vieram a Bras�lia para participar da reuni�o os governadores ou representantes de todos os 27 estados brasileiros, incluindo os chefes dos Executivos estaduais mais pr�ximos ao ex-presidente Bolsonaro, como o de S�o Paulo, Tarc�sio de Freitas (Republicanos); e o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL).

Segundo o governador do Par�, Helder Barbalho (MDB), apenas n�o compareceram e, portanto, enviaram representantes os governadores de Goi�s, Ronaldo Caiado (Uni�o Brasil), que passou por cirurgia; o de Rond�nia, Marcos Rocha (Uni�o Brasil), que est� licenciado; al�m de Gladson Cameli, do Acre e Mauro Mendes, do Mato Grosso.

Tamb�m participaram da reuni�o ministros do Supremo Tribunal Federal, entre eles a presidente da Corte, a ministra Rosa Weber. O procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras, tamb�m estava presente.

A presidente do STF, Rosa Weber, disse que a corte foi "duramente atacado" e agradeceu pela uni�o "em torno do Brasil que todos queremos, que � um Brasil de paz, um Brasil fraterno".

"Na verdade, eu estou aqui em nome do STF agradecendo a iniciativa dos governadores e das governadoras de testemunharem a unidade nacional de um Brasil que todos n�s queremos no sentido da defesa da nossa democracia e do Estado Democr�tico de Direito", disse.

A magistrada tamb�m relatou a situa��o da sede do tribunal.

"O nosso pr�dio hist�rico no seu interior foi praticamente destru�do, em especial o nosso plen�rio. Esta simbologia a mim entristeceu de uma maneira enorme, mas eu quero assegurar a todos que vamos reconstru�-lo e que no dia 1 de fevereiro daremos in�cio ao ano Judici�rio como se imp�e: Poder Judici�rio independente e o STF como guardi�o da nossa Constitui��o".

Helder Barbalho classificou os atos de "terrorismo" e "tentativa de golpe de Estado".

"Uma causa que nos une, a democracia. N�o estamos aqui para defender ideias ou pensamentos de esquerda, de direita, mas para que acima de tudo possamos defender a democracia do pa�s, para que possamos defender as institui��es do pa�s".



Aliado de Jair Bolsonaro, Tarc�sio de Freitas afirmou que a democracia sair� mais forte e ser� reconstru�da, ap�s os ataques dos militantes golpistas bolsonaristas. No entanto, por outro lado, pediu "gestos" dos outros Poderes e entes federados.

"Estou muito feliz de estar participando dessa reuni�o e enaltecer a capacidade de di�logo. Pe�o a Deus que nos proporcione sabedoria para que a gente promova a pacifica��o, lembrando que a pacifica��o demanda gestos, gestos de todos, do judici�rio, do legislativo, do executivo, gestos dos estados", afirmou o governador de S�o Paulo.

"A gente tem que aprender a construir gestos para que a gente possa ter desenvolvimento, dignidade, que s� ser�o alcan�ados por meio do di�logo", completou.

A governadora em exerc�cio do Distrito Federal, Celina Le�o, que assumiu ap�s o afastamento de Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que um novo ato como o de domingo n�o vai se repetir.

Celina tamb�m defendeu Ibaneis. Disse que ele � um "democrata" e que havia recebido informa��es "equivocadas" e por isso as for�as de seguran�a n�o conseguiram controlar a situa��o.

 


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