
A lista de manifesta��es de rep�dio divulgadas pelas entidades empresariais contra as invas�es bolsonaristas em Bras�lia cresceu ontem. A onda de comunicados que contestam os atos de vandalismo come�ou a se avolumar na noite de domingo, dia da invas�o, pedindo resposta da sociedade.
O Instituto Brasileiro de Minera��o (Ibram), que re�ne empresas como Alcoa, Arcelor Mittal, Vale e Usiminas, divulgou comunicado pedindo que as autoridades p�blicas recebam "todo o apoio da sociedade e do setor privado".
Empresas como a Natura tamb�m se manifestaram individualmente. "Esses atos criminosos representam uma afronta � democracia brasileira, em uma tentativa de calar as institui��es constitu�das e silenciar os espa�os p�blicos de di�logo. As cenas a que assistimos neste domingo se op�em a nossas cren�as e raz�o de ser", disse a companhia.
Isaac Sidney, presidente da Febraban, pediu uma rea��o firme do Estado.
Em nota, a Associa��o Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) disse ter convic��o "de que o Estado de direito prevalecer� e que seguiremos contribuindo para o desenvolvimento da nossa economia e fortalecimento da nossa sociedade".
A CNseg (confedera��o que representa as seguradoras) disse que a depreda��o dos bens p�blicos contribui para o atraso no crescimento do pa�s.
A Abit (associa��o da ind�stria t�xtil) pediu a reintegra��o da paz e do equil�brio.
Em sua nota de rep�dio, o grupo de empres�rios Esfera Brasil disse que "nenhuma diverg�ncia pol�tica ou ideol�gica pode servir de justificativa para os atos violentos de vandalismo".
A Associa��o Brasileira de Comunica��o Empresarial (Aberje) pede que as institui��es cumpram seu papel e que os envolvidos nos ataques sejam punidos de acordo com a lei.
“Inten��es golpistas”
Para a Federa��o da Ind�stria do Estado de S�o Paulo (Fiesp), "a invas�o do Congresso Nacional, do Pal�cio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal por v�ndalos equiparados a terroristas � consequ�ncia dos s�lidos antecedentes, n�o apenas ret�ricos, que indicavam o desenvolvimento de uma trama com inten��es golpistas".O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustent�vel (Cebds), entidade que representa mais de 100 empresas, como Amazon, Ambev, BRF e Danone, afirmou que o sucesso das empresas s� pode ser alcan�ado em democracias plenas, com respeito ao resultado das urnas e �s institui��es do Estado.
Em seu comunicado, a Associa��o Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), que representa mais de 450 empresas, diz que "conclama todas as partes para assumirem suas responsabilidades, do governo e da oposi��o, da sociedade civil, empres�rios e todas as lideran�as pol�ticas, para que haja uma r�pida retomada da normalidade institucional e democr�tica".
Entidades como Firjan (federa��o da ind�stria do Rio de Janeiro), Associa��o Nacional das Empresas de Obras Rodovi�rias (Aneor), Centro das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Ciesp), Ancord (associa��o que representa empresas do mercado financeiro e de capitais), Instituto Brasileiro de Petr�leo e G�s (IBP) e Abiis (alian�a da ind�stria inovadora em sa�de) tamb�m se manifestaram.
O F�rum de Dirigentes de Ag�ncias Reguladoras Federais tamb�m pediu puni��o aos respons�veis. "� preciso que haja responsabiliza��o e que tais agentes sejam punidos com rigor, de forma que n�o ocorram mais a��es como essas, que afrontam gravemente o Estado democr�tico de direito.