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Estado de Minas ATOS TERRORISTAS

Ex-comandante da PMDF cr�ticou o Ex�rcito pela seguran�a dos Tr�s Poderes

F�bio Vieira alegou que as a��es seguiram as atribui��es estabelecidas no Protocolo de A��es Integradas


15/01/2023 22:47 - atualizado 15/01/2023 23:22

Ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Fábio Augusto Vieira
Ex-comandante da Pol�cia Militar do Distrito Federal (PMDF) F�bio Augusto Vieira foi exonerado e preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes (foto: Minervino J�nior/CB/D.A.Press)
O ex-comandante da Pol�cia Militar do Distrito Federal (PMDF) F�bio Augusto Vieira afirmou, em depoimento prestado � Pol�cia Federal, que n�o recebeu ordens para impedir o deslocamento dos bolsonaristas � Esplanada dos Minist�rios, a��o que possibilitou a invas�o e depreda��o das sedes dos Tr�s Poderes, no �ltimo domingo (8/1). Ele ainda revelou que o Ex�rcito teria impedido a pris�o de golpistas pela PMDF.

F�bio foi exonerado um dia ap�s os atos e foi preso na ter�a-feira (10/1), por determina��o do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. No depoimento, obtido pela CNN, o policial militar declarou que o setor de intelig�ncia apontava que n�o havia indicativo de a��es violentas no ato — que j� era esperado pelos �rg�os de seguran�a p�blica. O PM afirma que, mesmo durante escolta policial realizada na descida dos bolsonaristas at� a Pra�a dos Tr�s Poderes, “n�o havia indicativo de desordem ou viol�ncia”.

Segundo o ex-comandante, as a��es promovidas pela PMDF naquele domingo seguiram as atribui��es estabelecidas no Protocolo de A��es Integradas nº 2/2023, pactuado entre “os �rg�os e ag�ncias interessados” durante reuni�o feita na Secretaria de Seguran�a P�blica com a presen�a de comandantes da PM da �rea central de Bras�lia, representantes da secretaria e de �rg�o federais, como o Minist�rio da Justi�a, o Gabinete de Seguran�a Institucional, a Ag�ncia Nacional de Intelig�ncia (Abin) e do Supremo Tribunal Federal (STF). F�bio afirma n�o ter participado da reuni�o.

Outro ponto levantado por F�bio Augusto para afirmar n�o ter responsabilidade quanto � invas�o e depreda��o da Pra�a dos Tr�s Poderes, foi ser comunicado, “apenas na madrugada de s�bado (7/1)”, sobre a chegada de novos �nibus de bolsonaristas em Bras�lia. “At� ent�o, a intelig�ncia havia identificado poucos ve�culos, o que corroborava a informa��o de uma reuni�o sem indicadores de viol�ncia”, diz o depoimento.

 

Leia mais: Randolfe para v�ndalos: 'N�o ser�o objetos de tortura; n�o ter� um Ustra'

 

Ao saber do maior fluxo de bolsonaristas na capital, o ex-comandante questionou o comando operacional respons�vel pela a��o de monitoramento dos atos e foi informado que “o contigente [de policiais] era suficiente” para manter a ordem.

O policial tamb�m apontou erros na seguran�a da Pra�a dos Tr�s Poderes: o gradil, que � responsabilidade do Congresso Nacional, estava posicionado de maneira errada e “n�o havia contingente suficiente da Pol�cia Legislativa e n�o havia policiamento suficiente no Planalto, que � de responsabilidade do Ex�rcito”.

Durante a invas�o, F�bio afirmou ter agido de maneira en�rgica e ter, ele pr�prio, se envolvido na conten��o dos golpistas. Ele disse ter sido “ferido em combate com v�ndalos” e entrado “em luta corporal com manifestantes”, al�m de determinar “a deten��o de todos”.

As trocas de comando na PMDF, realizadas pelo ex-secret�rio da Seguran�a P�blica Anderson Torres, tamb�m foram apontadas por F�bio como um fator que dificultou “o fluxo de informa��es” para o comando da PM, antes dos atos ocorrerem.

Ex�rcito impediu pris�es de golpistas e desmonte de acampamento bolsonarista

O ex-comandante da PM revelou que, ap�s a conten��o dos golpistas, o Ex�rcito tentou impedir os agentes da pol�cia militar de realizar as pris�es dos criminosos.

A interven��o do Ex�rcito n�o foi in�dita, de acordo com F�bio: por tr�s vezes soldados impediram a PMDF de desmobilizar o acampamento bolsonarista instalado em frente ao quartel general do Ex�rcito.

O policial disse que “chegou a mobilizar 500 homens com objetivo de acabar com o acampamento”.


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