
Zema disse que qualquer declara��o dita antes da conclus�o das investiga��es � "achismo", mas que ele pode "supor" que houve uma omiss�o por parte dos �rg�os de seguran�a do Governo Lula.
"Me parece que houve um erro da direita radical, que � minoria. Houve um erro tamb�m, talvez at� proposital, do governo federal, que fez vista grossa para que o pior acontecesse e ele se fizesse, posteriormente, de v�tima. � uma suposi��o. Mas as investiga��es v�o apontar se foi isso", disse em entrevista � R�dio Ga�cha.
"Tudo � uma suposi��o, qualquer conclus�o agora � prematura, mas o Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI) que est� subordinado ao Minist�rio da Justi�a foi comunicado previamente da situa��o e n�o se mobilizou, n�o fez nenhum plano de conting�ncia", continou Zema.
Ao afirmar que a direita radical "foi minoria" nos ataques golpistas aos pr�dios da Pra�a dos Tr�s Poderes, Zema endossa um discurso que cresce nas redes sociais, de que os atos teriam "infiltrados".
Defensores dessa teoria pontuam que a manifesta��o seria pac�fica se n�o fossem alguns "petistas" ou "cr�ticos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)", que teriam se infiltrado nos atos e realizado a destrui��o do interior dos pr�dios do Congresso Nacional, Pal�cio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Um dia ap�s os atos, Zema afirmou � "CNN Brasil" que n�o iria "apontar culpados" enquanto as investiga��es n�o fossem conclu�das e que o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB-DF), determinado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, foi "arbitr�ria". Na entrevista de hoje, ele ressaltou novamente a "arbitrariedade" e "injusti�a" do afastamento de Ibaneis.