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Estado de Minas GOVERNO LULA

Paulo Pimenta critica Zema por fala sobre atos golpistas: 'Nada contribui'

Governador mineiro afirmou que o governo federal fez 'vista grossa' em rela��o aos atos terroristas do Distrito Federal para que pudesse sair como 'v�tima'


16/01/2023 17:36 - atualizado 16/01/2023 17:54

Montagem: Paulo Pimenta x Zema
Para Pimenta, nada contribui para um governador de estado fazer 'insinua��es sem base' sobre o atual governo (foto: C�MARA/REPRODU��O; REDES SOCIAIS)
O ministro-chefe da Secretaria de Comunica��o Social, Paulo Pimenta, repudiou as falas do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que, mais cedo, afirmou  que o governo do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) fez “vista grossa” aos ataques terroristas nas sedes dos Tr�s Poderes, em 8 de janeiro,
 
Para Pimenta, nada contribui para um governador de estado fazer insinua��es sobre o atual governo.

“N�o contribui o governador de um estado importante como Minas Gerais fazer insinua��es sem base, tentando culpar a v�tima, com o teoria da conspira��o que levou muitos golpistas a ventilar fake news sobre ‘infiltrados’ e coisas desse tipo. Queremos di�logo s�rio pela reconstru��o do Brasil”, disse o ministro.



Entrevista de Zema 


Em entrevista � R�dio Ga�cha, na manh� desta segunda-feira (16/1), o governador mineiro afirmou que o governo federal fez "vista grossa" em rela��o aos atos terroristas do Distrito Federal para que pudesse sair como "v�tima" da hist�ria.  
 
Zema disse que qualquer declara��o dita antes da conclus�o das investiga��es � "achismo", mas que ele pode "supor" que houve uma omiss�o por parte dos �rg�os de seguran�a do Governo Lula. 

 
"Me parece que houve um erro da direita radical, que � minoria. Houve um erro tamb�m, talvez at� proposital, do governo federal, que fez vista grossa para que o pior acontecesse e ele se fizesse, posteriormente, de v�tima. � uma suposi��o. Mas as investiga��es v�o apontar se foi isso", disse em entrevista � R�dio Ga�cha. 
 
"Tudo � uma suposi��o, qualquer conclus�o agora � prematura, mas o Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI) que est� subordinado ao Minist�rio da Justi�a foi comunicado previamente da situa��o e n�o se mobilizou, n�o fez nenhum plano de conting�ncia", continou Zema. 
 
Ao afirmar que a direita radical "foi minoria" nos ataques golpistas aos pr�dios da Pra�a dos Tr�s Poderes, Zema endossa um discurso que cresce nas redes sociais, de que os atos teriam "infiltrados". 

Invas�o aos Tr�s Poderes


Vestidos de verde e amarelo, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) depredaram o Congresso Nacional, o Pal�cio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) nesse domingo (8/1). Estima-se que 4 mil pessoas participaram da a��o em Bras�lia. At� ter�a-feira (10/1), cerca de 1.200 estavam detidas.

Inconformados com a vit�ria do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), os bolsonaristas ocuparam os Tr�s Poderes para pedir um golpe militar. Foram quebrados objetos hist�ricos, obras de arte, m�veis e vidra�as. Houve invas�o a gabinetes e roubo de documentos e armas.

Ap�s o ataque, o presidente Lula decretou interven��o federal na seguran�a p�blica do Distrito Federal. Horas depois, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu afastar Ibaneis Rocha do governo do DF por 90 dias.

Na segunda-feira (9/1), Lula e representantes de todos os estados fizeram reuni�o pela democracia. Depois, caminharam juntos do Planalto ao STF.

Tamb�m na segunda, os acampamentos de bolsonaristas golpistas foram enfim desmontados ap�s ordem do STF. Mais de 1,2 mil foram detidos em Bras�lia. Concentra��es tamb�m foram desfeitas em S�o Paulo, no Rio de Janeiro e em outras capitais. Na maioria dos casos, sem confrontos.

At� o momento, as investiga��es avan�am e miram os financiadores dos ataques. O governo diz que pessoas de ao menos 10 estados bancaram ataques.


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