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Estado de Minas ATO ANTIDEMOCR�TICO

Ex-chefe da PM p�e coronel em apura��es sobre ataques golpistas

Fabio Augusto Vieira diz ter encontrado Jorge Eduardo Naime na Pra�a dos Tr�s Poderes, apesar de ele estar de f�rias na data do quebra-quebra


17/01/2023 12:01 - atualizado 17/01/2023 12:27

Bolsonaristas tomam o prédio do Congresso Nacional
Bolsonaristas tomam o pr�dio do Congresso Nacional (foto: Wallace Martins/Futura Press/Folhapress)
O depoimento do ex-comandante-geral da Pol�cia Militar do Distrito Federal Fabio Augusto Vieira, preso ap�s os atos de depreda��o na pra�a dos Tr�s Poderes, colocou um outro oficial da corpora��o, o coronel Jorge Eduardo Naime, no foco das apura��es da Pol�cia Federal.

Interrogado na quinta-feira (12), Vieira afirmou ter encontrado o colega durante o quebra-quebra por volta das 18h do domingo, 8 de janeiro, apesar de Naime estar de f�rias naquela data. Segundo a vers�o do ex-comandante-geral da PM, o coronel disse que foi ao local para ajudar.

Naime foi exonerado do posto de comandante de opera��es da PM por causa das invas�es ao Congresso, ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao Pal�cio do Planalto.

Advogado do coronel, Gustavo Mascarenhas disse � Folha que o policial militar iniciou o per�odo de licen�a recompensa em 3 de janeiro com previs�o de t�rmino para o dia 8.

Afirmou que Naime estava fora de Bras�lia e que antecipou o retorno � cidade por solicita��o do Pal�cio do Buriti e do ent�o subcomandante-geral da PM, coronel Klepter Rosa, para que fizesse parte da opera��o em andamento para conter os golpistas na Esplanada dos Minist�rios.

 

De acordo com Mascarenhas, Naime compareceu ao local por volta das 18h, visando colaborar no restabelecimento da ordem. Desde o momento que passou a coordenar a opera��o, disse o advogado, seu cliente seguiu com o protocolo de esvaziamento dos pr�dios p�blicos.

"O coronel Naime, desde que chegou ao palco dos eventos, coordenou a opera��o, visando minorar o dano. Agiu conforme a t�cnica e a lei. Realizou todas as pris�es ao alcance da quantidade de tropas e condi��es materiais com as quais contava no momento, procurando sempre assegurar a seguran�a de todos -civis e militares--, na medida do poss�vel", disse a defesa, em nota.

Naime assumiu em abril de 2021 a chefia do Departamento Operacional da PM. Ocupa tamb�m o posto de presidente da Asof-PMDF (Associa��o dos Oficiais da Pol�cia Militar do DF).

Em seu depoimento � PF, o ex-comandante-geral disse que o Batalh�o de Choque foi acionado e estava no local desde antes do ataque e do cerco. "Havia Batalh�o de Choque e ROTAM na via S1 e na via N1 [avenidas que cortam a Esplanada dos Minist�rios], atr�s do Itamaraty, al�m da cavalaria", disse.

Como a Folha mostrou, a Secretaria de Seguran�a P�blica do Distrito Federal finalizou na �ltima sexta-feira (6) o protocolo de a��es integradas para os atos golpistas de domingo (8). O plano previa o uso da tropa de choque para conter dist�rbios e refor�o do efetivo policial nas �reas pr�ximas �s sedes dos tr�s Poderes.

O plano de seguran�a ainda previa que a Pol�cia Militar deveria estar preparada para "empregar tropa especializada em controle de dist�rbio, no caso de perturba��o da ordem".

A PM tem sido criticada por colocar baixo efetivo na Esplanada dos Minist�rios, sem equipes da tropa de choque prontas para debelar as manifesta��es.

Em sua defesa no STF, o governador afastado Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que o plano de seguran�a foi sabotado e que isso permitiu a invas�o dos golpistas �s sedes dos Tr�s Poderes.

"O fato � que, em algum momento, no plano da execu��o, o protocolo previamente estabelecido foi inusualmente descumprido, permitindo ou facilitando os inacredit�veis e irremiss�veis atos de viol�ncias praticados contra os Poderes da Rep�blica e contra o Estado democr�tico de Direito", diz o documento, assinado por uma equipe de advogados comandada por Alberto Toron.

 


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