
Para o ministro, o erro das For�as Armadas foi permitir que os passageiros de �nibus fretados entrassem no acampamento em frente ao Quartel-General do Ex�rcito, em Bras�lia.
Segundo ele, isso contribuiu para que os cerca de 200 bolsonaristas radicais que ocupavam a frente do QG se "multiplicassem".
"Se voc� perguntar qual foi o erro, que � uma �tima pergunta, foi se ter permitido que as pessoas que vieram nos 130 �nibus para Bras�lia pudessem entrar no acampamento. Se tivessem ficado do lado de fora, numa pra�a qualquer, o problema era do GDF. Como entrou no territ�rio do Ex�rcito, parece que aqueles 200 se multiplicaram, viraram 5 mil e aconteceu aquela vergonha", disse.
O ministro tamb�m disse que n�o se arrepende de ter chamado os acampamentos de democraticos. "Quando eu disse 'democr�ticos'. Se eu vim para conversar, n�o podia dizer 'vou discutir com bandidos, com v�ndalos'. Eu tinha que criar um link qualquer para criar um v�nculo de confian�a. N�o me arrependo, n�o", afirmou.
Troca de comando
O ministro da Defesa disse tamb�m que existe um "ambiente pol�tico muito forte" no Ex�rcito e que a troca no comando da corpora��o no �ltimo fim de semana foi "acertada". O presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) demitiu o ent�o comandante do Ex�rcito, general J�lio C�sar de Arruda. O general Tom�s Paiva foi anunciado como novo comandante.
"[O que levou � demiss�o] n�o era s� [a situa��o] o Cid, outras coisas, a quest�o dos acampamentos, como se portou de pronto no dia 8. Foi uma s�rie de coisinhas que foram acontecendo. Gosto muito do general Arruda, de quem me tornei amigo. Lamentei bastante [a demiss�o], mas tem certas decis�es que a gente tem que tomar. E tenho absoluta que foi a decis�o acertada. Foi o que fizemos e o presidente ficou satisfeito", afirmou.