
Ao todo, a PGR denunciou 254 participantes dos atos golpistas, sendo esta a mais recente leva. As den�ncias s�o assinadas pelo coordenador do Grupo Estrat�gico de Combate aos Atos Antidemocr�ticos, subprocurador-geral da Rep�blica Carlos Frederico Santos, e narram a sequ�ncia dos acontecimentos.
Segundo Santos, o acampamento em frente ao QG continha “uma evidente estrutura a garantir perenidade, estabilidade e perman�ncia” dos extremistas. O local tinha barracas que funcionavam como cozinha, banheiros e at� um centro com equipamentos para a realiza��o de lives e grava��o de conte�dos golpistas. Havia ainda uma feira, transporte, teatro de fantoches, massoterapia e assist�ncia religiosa e psicol�gica.
Den�ncias
O documento que acompanha as den�ncias n�o descarta que outros crimes sejam imputados aos suspeitos, com a possibilidade de aditar as den�ncias ou oferecer novas. Santos cita ainda que n�o � poss�vel denunciar os envolvidos por terrorismo, e frisa que o ato deve ser caracterizado por raz�es de xenofobia, discrimina��o, preconceito de ra�a, cor, etnia ou religi�o.
O subprocurador diz ainda que o Minist�rio P�blico Federal (MPF) n�o pode oferecer acordo de n�o persecu��o pena, j� que os crimes tinham como objetivo a tomada violenta do Estado Democr�tico de Direito.
O subprocurador diz ainda que o Minist�rio P�blico Federal (MPF) n�o pode oferecer acordo de n�o persecu��o pena, j� que os crimes tinham como objetivo a tomada violenta do Estado Democr�tico de Direito.
O MPF solicita ainda, al�m da condena��o dos 150 denunciados, que eles sejam condenados a pagar indeniza��o m�nima, "ao menos em raz�o dos danos morais coletivos evidenciados pela pr�tica dos crimes imputados". O MPF tamb�m pede a continuidade das investiga��es, com oitiva de testemunhas, que devem ser ouvidas em blocos de 30. O pedido decorre do grande n�mero de envolvidos e tem o prop�sito de agilizar os pr�ximos passos.
