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Estado de Minas SENADO

PL confirma Marinho na disputa para presid�ncia do Senado

Bloco formado por PL, PP e Republicanos se unem em apoio ao ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro


28/01/2023 13:11 - atualizado 28/01/2023 13:25

Rogério Marinho falando no microfone
Senador eleito recebeu apoio do bloco formado por PL, PP e Republicanos (foto: Pedro Fran�a/Ag�ncia Senado)
O Partido Liberal (PL) confirmou a candidatura de Rog�rio Marinho (RN) � presid�ncia do Senado, neste s�bado (28/1), em Bras�lia. O senador eleito recebeu apoio do bloco formado por PL, PP e Republicanos.
 
O evento contou com a presen�a dos presidentes das tr�s legendas, Valdemar da Costa Neto (PL), Ciro Nogueira (PP) e Marcos Pereira (Republicanos).

Marinho manteve o discurso da oposi��o de tentar valorizar o que eles consideram o legado do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, sobretudo na �rea econ�mica.
 
O pol�tico que tomar� posse e disputar� elei��o no Senado no do 1º, citou exemplos como a lei de liberdade econ�mica e a autonomia do Banco Central (BC) como a��es valiosas � sociedade brasileira.
 
 
"Os excessos que estamos assistindo daqueles que est�o chegando ao governo que no af� de impor sua agenda querem destruir o que foi feito de forma virtuosa a favor do Brasil, como a reforma trabalhista, a reforma previdenci�ria, autonomia do BC, lei de liberdade econ�mica, lei das terceiriza��es, as a��es da PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) que permitiram mais de R$ 1,3 trilh�o de recursos privados contratados no nosso pa�s, os marcos legais modernizados como o do saneamento e das rodovias", disse. "Um enorme coron�rio de a��es que n�o pertencem a este ou aquele governo, mas � sociedade brasileiro", acrescentou.
 
 

Tanto Marinho quanto os aliados que discursaram, afirmaram que a candidatura do senador bolsonarista n�o � "contra" nenhum espectro pol�tico e nem representa o ex-presidente Bolsonaro. O discurso trazido pelos parlamentares bolsonaristas � da institui��o Senado Federal. Rog�rio e seu bloco de apoio trabalham com a tese de que a Casa Alta ir� enfraquecer com uma recondu��o de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ao cargo.

O senador eleito trouxe a tese da liberdade de express�o ao justificar a exist�ncia de um "desequil�brio democr�tico". Mesmo sem citar nomes, a tese vai de encontro �s decis�es do Supremo Tribunal Federal (STF), sobretudo do ministro Alexandre de Moraes, que em suas decis�es, vem tendo o entendimento de que as a��es de pol�ticos bolsonaristas. Segundo o magistrado, a liberdade de express�o n�o pode ser confundida com "liberdade de agress�o".

Segundo Rog�rio Marinho, "ningu�m pode estar acima da lei" e deve haver respeito �s liberdades individuais. Ele afirmou que esses temas dizem respeito a uma parcela significativa da sociedade brasileira, e por isso, deve ser uma luta dentro do Senado.

"� no parlamento onde os consentimentos comuns podem e devem ser alterados e n�o em outro lugar qualquer [...] estamos nesta causa de restabelecimento da normalidade democr�tica e do restabelecimento das garantias individuais da sociedade brasileira. o Senado nem pode e nem deve se omitir. N�o podemos aceitar censura pr�via, por se tratar de um valor que foi conquistado duramente na redemocratiza��o deste pa�s e � expressamente vedado pela Constitui��o. n�o estamos propondo enfrentamento a quem quer que seja estamos propondo di�logo institucional. Estamos propondo que a Constitui��o Federal seja restabelecida em toda sua plenitude e o estado de direito n�o seja ret�rico, mas sim a��o efetiva que proteja todos em qualquer espectro ideol�gico", discursou.

Os parlamentares do bloco mostraram otimismo em uma improv�vel vit�ria de Marinho. Eles citam que h� duas semanas atr�s, ele era um 'azar�o', mas conquistou apoios importantes nos �ltimos dias. Segundo os c�lculos do partido, Marinho teria entre 30 e 35 votos garantidos.

Os aliados do atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), estimam que ele teria entre 50 e 55 votos. No entanto, as elei��es no Congresso, principalmente no Senado, costumam contar com muitas trai��es, pelo car�ter secreto das vota��es. Como senadores s�o pol�ticos mais experientes - muitos s�o ex-governadores -, eles nem sempre seguem a l�gica partid�ria para escolher seu candidato.

Al�m de Marinho e os caciques partid�rios presentes, tamb�m discursaram lideran�as partid�rias, como Fl�vio Bolsonaro (PL-RJ), Carlos Portinho (PL-RJ) e Altineu C�rtes (PL-RJ) - respectivamente l�deres no Senado, Congresso e C�mara dos Deputados - e Tereza Cristina (MS) - que ser� l�der do PP no Senado.

Outros pol�ticos bolsonaristas tamb�m estavam presentes, como Marcos Pontes (PL-SP), Damares Alves (Republicanos-DF), Ricardo Salles (PL-SP), Eduardo Pazuello (RJ-RJ), Bia Kicis (PL-DF), entre outras figuras ligadas ao bolsonarismo.


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