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Estado de Minas NOVO MANDATO

Arthur Lira deve ser reeleito na C�mara hoje sob acordo que une PT e PL

Apoiador de Bolsonaro, ele agora conta com ades�o de Lula � sua candidatura e diz ter rela��o tranquila com petista


01/02/2023 04:00 - atualizado 01/02/2023 07:40

Arthur Lira e Lula: ex-adversários políticos estão unidos na eleição da Mesa da Câmara hoje
Arthur Lira e Lula: ex-advers�rios pol�ticos est�o unidos na elei��o da Mesa da C�mara hoje (foto: MAURO PIMENTEL/APF)

Bras�lia – A chapa oficial dos acordos de partidos para disputar a Mesa Diretora com Arthur Lira (PP-AL) como candidato � reelei��o � presid�ncia da C�mara dos Deputados foi fechada ontem, um dia antes da escolha do novo comandante da Casa. PT e PL, diferentemente do que ocorre no Senado, est�o do mesmo lado. S�stenes Cavalcante (PL-RJ) est� na segunda vice-presid�ncia. O nome era a �nica d�vida do grupo. A lista da composi��o circula em mensagem interna da C�mara, via WhatsApp, entre lideran�as da Casa.

A discuss�o ocorreu internamente no PL, pois at� ent�o S�stenes Cavalcante n�o era consenso na bancada. Marcos Pereira (Republicanos-SP) ocupa a segunda vice-presid�ncia. Luciano Bivar (Uni�o Brasil-PE) est� na primeira secretaria; Maria do Ros�rio (PT-RS) na segunda; J�lio C�sar (PSD-PI) na terceira; e L�cio Mosquini (MDB-RO) na quarta.
O pleito de hoje deve apenas cumprir o rito, visto que Lira � considerado o �nico com uma candidatura vi�vel � vit�ria. Confirmado para a disputa, Chico Alencar (Psol-RJ) colocou seu nome com o apoio de sua bancada, � qual devem se restringir seus votos. PT, PSB e outros partidos da base do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) caminham consolidados para reconduzir o atual presidente. Outro candidato � Marcel Van Hattem (Novo-RS).

Um dos partidos mais fi�is ao PP de Lira, o Republicanos ocupa na legislatura que se encerra nesta quarta-feira a quarta secretaria e, na atual composi��o, ter� a primeira vice, que estava sendo disputada tamb�m pelo PL. Ao longo das duas �ltimas semanas, a reportagem acompanha a disputa e vinha afirmando que a composi��o de uma vit�ria anunciada teria seu desfecho horas antes do pleito.

RELA��O COM LULA 

Arthur Lira disse ontem que tem rela��o "tranquila" com o presidente Luiz In�cio Lula da Silva e que cr�ticas feitas ao petista no passado "nunca" foram pessoais. Ele deu as declara��es em entrevista � GloboNews. No ano passado, o deputado apoiou a reelei��o do ent�o presidente Jair Bolsonaro (PL), mas, desde a vit�ria de Lula, ele teve diversas reuni�es com o petista. "Nunca fiz cr�ticas ao presidente Lula, nem pessoais, nem pol�ticas. Eu as rebatia quando vinham cr�ticas a respeito do Or�amento. Eu fazia isso de maneira muito clara. Nada na pol�tica interfere. No meu ponto de vista, eu n�o deixo que os problemas locais de Alagoas interfiram no discernimento do que � melhor para o pa�s e para os partidos", garantiu Lira. "A rela��o com Lula � tranquila, � amistosa", emendou.

Lira voltou a defender as emendas de relator, chamadas de or�amento secreto, sistema de distribui��o de verbas com crit�rios pouco transparentes. Para Lira, isso reduz a capacidade do governo federal de fidelizar a base no Congresso Nacional, j� que a equipe de Lula n�o ter� controle sobre o empenho e a execu��o das verbas.

“Esse governo inicia j� com metade do or�amento municipalista [secreto] impositivo, de emendas individuais. Portanto, na minha vis�o, o governo que se inicia perdeu metade da sua mobilidade de conseguir a sua base no Congresso Nacional, no que vai demandar muito mais trabalho”, afirmou Lira. “O Or�amento do rp9 n�o era impositivo, ou seja, s� era cadastrado se o governo quisesse, empenhado se o governo quisesse, e pago se o governo quisesse”, disse.

Lira afirmou tamb�m n�o ter tido acesso � chamada minuta golpista encontrada pela Pol�cia Federal na casa do ex-ministro da Justi�a Anderson Torres, durante busca e apreens�o no inqu�rito que o investiga nos atos golpistas de 8 de janeiro. “Esse assunto nunca chegou no Parlamento, na C�mara dos Deputados, com certeza. A esta presid�ncia tamb�m n�o. Nunca ningu�m teve essa ousadia de tratar sobre um assunto como esse. Teria tido nossa recha�a imediata. A C�mara  nunca compactuaria com qualquer tipo de acinte � nossa democracia, ao Estado democr�tico de direito.”




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