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Estado de Minas GENERAL PAIVA

Comandante do Ex�rcito sobre atos golpistas: Coisa infantil, besta e burra

General Paiva palestrou no dia 18 de janeiro e condenou os atos golpistas; Para ele, Lula devia ter esvaziado os acampamentos bolsonaristas antes da invas�o


28/02/2023 11:39 - atualizado 28/02/2023 12:19

Invasão no dia 8 de janeiro ao STF, Congresso Nacional e Planalto
Comandante do Ex�rcito, general Tom�s Miguel Min� Ribeiro Paiva, condenou os atos golpistas do dia 8 de janeiro (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil )
O Comandante do Ex�rcito, general Tom�s Miguel Min� Ribeiro Paiva, julgou os atos golpistas contra o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Pal�cio do Planalto, no dia 8 de janeiro, como uma atitude "infantil, besta e burra". A declara��o foi dada em uma palestra no Comando Militar do Sudeste, em 18 de janeiro, dias antes de ser nomeado pelo presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), e reproduzida pelo jornal O Estado de S. Paulo
 
 
Conforme a reportagem, para o militar, uma tentativa de golpe no pa�s resultaria em "sangue na rua". Na mesma palestra,  ele negou a possibilidade de fraude das urnas eletr�nicas e chamou os golpistas de "coisa infantil, besta, burra e irasc�vel".

O general tamb�m foi cr�tico em rela��o ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a rela��o dele com o Ex�rcito. Para ele, Bolsonaro tentou "instrumentalizar o Ex�rcito".

"� um cara (Jair Bolsonaro) que entrou numa espiral de fanatismo que n�o se sustenta. O que produziu? Ia derrubar o governo assim? O Supremo muda? Todo mundo se comunica e julga por sistema on-line. Se jogar uma bomba no pal�cio, ele vai despachar de outro. Que coisa infantil, besta, burra, irasc�vel", declarou.
 
 
Paiva tamb�m criticou as mensagens que foram disparadas �s For�as Armadas nas redes sociais ap�s a vit�ria do presidente Lula no segundo turno. Na �poca, extremistas pediam que as For�as Armas tomassem "coragem" para evitar a posse de Lula.

"Interven��o militar com Bolsonaro presidente. Imposs�vel de fazer. Imagina se a gente tivesse embarcado em uma aventura. Voc�s viram a repercuss�o mundial. A gente n�o sobreviveria como pa�s. A moeda explodiria, a gente ia levar um bloqueio econ�mico jamais visto. Voc� ia ficar p�ria, e o povo ia sofrer as consequ�ncias. Ia ter sangue na rua (...) Coragem � o reverso. Coragem � se manter institui��o de Estado, mesmo que custe alguma coisa de credibilidade e popularidade", afirmou o general.

Para ele, Lula devia ter ordenado o esvaziamento dos acampamentos bolsonaristas antes do dia 8 de janeiro. "De 1º de janeiro at� o dia 8, quem era o governo? E qual a ordem recebida para retirar (os manifestantes)? Nenhuma. N�o teve ordem. Porque a expectativa era que o movimento ia naturalmente dissolver".

"O general Arruda (Comandante do Ex�rcito na �poca) fez o certo. Eu faria a mesma coisa. Impediu que entrassem no acampamento para prender as pessoas � noite. Ia rolar sangue. Tudo o que ocorreu no dia 8 em Bras�lia est� sendo apurado via inqu�rito. 'Ah general, tinha cara nosso'. Todo o mundo viu as imagens. O coronel (Adriano) Testoni, todo mundo viu imagem do general da reserva. Se ele fez coisa errada, vai ser responsabilizado e faz parte do processo de apura��o normal", disse.
 
De acordo com o Estad�o, Paiva pediu que a palestra n�o fosse gravada. "Eu me recuso a ter que pedir para o pessoal para deixar o celular fora, porque eu tenho plena confian�a naqueles que s�o meus comandantes de unidade. Ent�o eu pe�o que ningu�m grave nada", afirmou, conforme o jornal.


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