O magistrado, sucessor de Luiz Ant�nio Bonat e Sergio Moro no ju�zo que foi base da Lava Jato, j� foi alvo de ataques p�blicos de Deltan por cr�ticas aos m�todos da extinta opera��o. O ex-chefe da for�a-tarefa chegou a atribuir a Appio alinhamento com um programa ideol�gico de "esquerda".
Agora, no centro da not�cia crime assinada por Deltan e outros seis deputados, est�o registros, no sistema de divulga��o de contas de campanhas eleitorais de 2022, de duas doa��es em nome do juiz Eduardo Appio — uma de R$ 13 para a campanha de Lula e outra de R$ 40 para a da deputada estadual Ana J�lia Ribeiro (PT).
Appio negou os repasses publicamente, em diferentes ocasi�es. Para o grupo de parlamentares capitaneado por Deltan, � necess�rio apurar suposta "doa��o eleitoral fraudulenta realizada em nome de terceiros, sem seu (do magistrado) consentimento, a revelar um poss�vel esquema de utiliza��o de interpostas pessoas ('laranjas') para financiamento coletivo de campanhas eleitorais em benef�cio de candidatos do Partido dos Trabalhadores".
� PF, os deputados pedem a investiga��o de eventuais crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideol�gica com uso do nome de Appio, "j� que a suposta doa��o pode ser usada para lan�ar d�vidas sobre a imparcialidade da atua��o do juiz e da pr�pria Justi�a Federal".
Assinam o documento encaminhado � PF, al�m do ex-chefe da Lava-Jato, os deputados Alfredo Gaspar (Uni�o Brasil-AL), Luiz Philippe de Orleans e Bragan�a (PL-SP), Mauricio Marcon (Podemos-RS), Luiz Lima (PL-RJ), Pedro Aihara (Patriota-MG) e Joaquim Passarinho (PL-PA).