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Estado de Minas DEPOIMENTO NA CPI

Defesa de Torres pede para ficar em sil�ncio em CPI dos atos golpistas

Ex-secret�rio tamb�m solicitou ao ministro Alexandre de Moraes para que n�o seja obrigado a comparecer na comiss�o, marcada para 9 de mar�o


03/03/2023 09:00 - atualizado 03/03/2023 09:17

Anderson torres
Torres est� preso desde 14 de janeiro em decorr�ncia dos atos antidemocr�ticos de 8 de janeiro (foto: Evaristo Sa/AFP)
O ex-secret�rio de Seguran�a do Distrito Federal (SSP-DF) Anderson Torres pediu para ficar em sil�ncio no depoimento dele a Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) dos Atos Antidemocr�ticos, na C�mara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). A oitiva est� marcada para 9 de mar�o.

Em resposta a uma intima��o do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-secret�rio, preso desde 14 de janeiro em decorr�ncia dos atos golpistas de 8 de janeiro, tamb�m solicitou ao magistrado para que n�o seja obrigado a comparecer na CPI.

O depoimento dele est� marcado para ocorrer junto com a subsecret�ria de Intelig�ncia e delegada da Pol�cia Federal Mar�lia Ferreira Alencar. Ao justificar o pedido para ficar em sil�ncio, os representantes de Anderson Torres alegam que ele j� foi ouvido em um depoimento da Pol�cia Federal e que o processo dele, no STF, n�o est� sob sigilo. Por isso, todas as informa��es podem ser consultadas pelos deputados distritais.

CPI na CLDF

O ex-secret�rio-executivo da Secretaria de Seguran�a P�blica do Distrito Federal (SSP-DF) Fernando de Sousa Oliveira detalhou que o ex-secret�rio Anderson Torres n�o o apresentou ao governador Ibaneis Rocha (MDB) e nem aos comandantes das for�as de seguran�a do DF.

"N�o houve a apresenta��o formal. O secret�rio Anderson (Torres) disse que tinha uma agenda, posterior, a qual seria cumprida. Eu, com a viagem dele (aos EUA), assumiria a secretaria por meio de portaria na segunda-feira (9/1), na qual o secret�rio estaria de f�rias. A partir da�, iniciaria as apresenta��es oficiais. No per�odo do dia 4 ao dia 8, n�o houve nada oficial da minha pessoa", disse. 
Um dia ap�s a invas�o aos pr�dios da Pra�a dos Tr�s Poderes, o ex-secret�rio conversou com Fernando de Sousa. Na conversa, Torres perguntou sobre o porqu� de os oficiais da Pol�cia Militar do Distrito Federal (PMDF) n�o terem cumprido o plano de seguran�a.

"Foi uma conversa r�pida (...) eram umas 23h. Eu tinha trabalhado o dia inteiro na desocupa��o do QG (do Ex�rcito), porque estava � disposi��o do interventor Ricardo Cappelli. Ele (Torres) fez uma liga��o questionando e perguntando qual erro por parte da PM (que) n�o tinha executado o plano, acordado na sexta-feira (6/1). Eu disse que n�o tenho acesso (ao plano). A PMDF n�o me apresentou (esse plano)", disse.

O plano mencionado pelo ex-secret�rio � o Plano de A��es Integradas (PAI), referente ao dia 8 de janeiro. Ele foi aprovado por Torres durante uma reuni�o com as for�as de seguran�a antes dele viajar, na noite de sexta-feira (6/1).

"Existia um erro de execu��o da opera��o, por parte da Pol�cia Militar. Isso � vis�vel e as imagens falam por si s�. O Departamento de Opera��es � a unidade que deveria fazer o planejamento. Ele era respons�vel por executar, planejar e determinar o quantitativo (das for�as)", disse. Quem chefiava esse comando na PMDF era o coronel Eduardo Naime. Ele ser� ouvido ainda em mar�o pela CPI.


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