
As mulheres poder�o voltar a suas cidades de origem, mas ter�o que usar tornozeleira eletr�nica, al�m de seguirem outras medidas determinadas pelo ministro. Elas respondem por incita��o ao crime e associa��o criminosa.
"Para o ministro, a grande maioria dessas mulheres, no atual momento, n�o representa risco processual ou � sociedade e pode responder em liberdade porque elas n�o s�o executoras principais ou financiadoras da depreda��o e apresentam situa��es pessoais compat�veis com a liberdade provis�ria", disse a assessoria do STF.
At� o momento, o STF concedeu 407 liberdades provis�rias com medidas cautelares �s mulheres, sendo que 82 permanecer�o presas durante o processo. As denunciadas j� foram notificadas a apresentar defesa pr�via das acusa��es no prazo de 15 dias ap�s a intima��o.
Ainda segundo a Corte, foram negados 61 pedidos de liberdade provis�ria a mulheres denunciadas por crimes mais graves (associa��o criminosa armada, aboli��o violenta do Estado Democr�tico de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela viol�ncia e grave amea�a, com emprego de subst�ncia inflam�vel, contra o patrim�nio da Uni�o e com consider�vel preju�zo para a v�tima e deteriora��o de patrim�nio tombado), "uma vez que a manuten��o da pris�o preventiva demonstra ser necess�ria para a garantia da ordem p�blica e instru��o processual penal".
Os homens que ainda seguem presos em Bras�lia est�o detidos no Complexo Penitenci�rio da Papuda. J� as mulheres est�o detidas na Colmeia, Penitenci�ria Feminina do DF.
Al�m da tornozeleira eletr�nica, os suspeitos tamb�m n�o poder�o usar as redes sociais nem conversar com os outros ex-presidi�rios. Al�m disso, est�o proibidos de deixar o pa�s e ter�o que se apresentar semanalmente � Justi�a.
Portes de armas de fogo tamb�m foram suspensos.
